sábado, 30 de abril de 2011

Siga o Club Gulae

Facebook em

Flick em
 
Ou poderá receber os posts recentes no seu E-mail, para tal bastará adicionar o seu endereço no rodapé do Blog.

Photographer Honoris


O Club Gulae agradece todo o profissionalismo e dedicação do seu Photographer Honoris.
Um grande bem haja!

2º Jantar Gastronómico | 16 Abril 2011 | Tema: Petiscos | Reportagem Fotográfica

Grissinis de Presunto e Herbes de Provence 
 Rolos de Zucchini e Mascarpone com Pinhões Torrados

Folhadinhos de Salmão e Queijo de Ervas 
Tempura de Camarão com Maionese de Ovas
 
Pizza Rústica 
Croquetes com Mostarda de Dijon 
Mini Hamburguer de Alheira, Esparregado e Ovo de Codorniz estrelado 
Salada de fruta com Sementes de Papoila 
Petit Four

Vinha da Nora Tinto 2005
Esporão Tinto Reserva 2008
Rapariga da Quinta Tinto Reserva 2008

Club Gulae © todos os direitos reservados

R.I.P. David Lopes Ramos



Visto como um homem de convicções e um dos maiores conhecedores da gastronomia nacional, David Lopes Ramos confessava que foi com o trabalho de José Quitério, outra grande referência da crítica gastronómica nacional, crítico do Expresso, que despertou para este trabalho e imaginava sempre que estava a escrever para Quitério quando começava uma crónica: “Escrevemos sempre para alguém. Estou sempre a pensar o que ele achará disto”, disse em 2010, durante a homenagem que lhe foi prestada pelo Festival Peixe em Lisboa, pelo “rigor, isenção e conhecimento” que mostrava no trabalho.

O enólogo Luís Pato, natural da mesma terra e antigo colega de liceu e de universidade, lembra a capacidade de David Lopes Ramos de "fazer a ponte entre amigos desavindos": “Somos da mesma terra, e fui colega de turma dele no 5º Ano, no Liceu de Estarreja. Depois fomos ambos para Coimbra, mas para repúblicas diferentes, e não nos cruzámos. Reencontrámo-nos mais tarde, numa prova de vinhos promovida pel' O Jornal. Nunca lhe conheci um inimigo. Ele tinha a capacidade extraordinária de fazer a ponte entre os amigos desavindos."

E fala da capacidade do crítico de gastronomia em conjugar o vinho com a gastronomia: "Sobre vinhos, ele dizia que gostava do que gostava. Mas tinha a grande vantagem – melhor que o José Quitério, por exemplo – de avaliar os vinhos na combinação com a gastronomia, o que é uma qualidade que se tem vindo a perder um pouco nos últimos anos na abordagem a estes temas. Aqui, ele era mais refinado do que o Quitério; ele tinha uma forma mais hedonista de avaliar o vinho."À Lusa, José Quitério sublinhou que “David Lopes Ramos desde há alguns anos fazia a melhor crítica gastronómica em Portugal”. Lembra-o como “um modelo de competência, honestidade, quer na sua vida profissional quer na sua vida pessoal. Era ouro de lei. Será para mim um amigo insubstituível e o seu lugar é também insubstituível na crítica gastronómica”.

By Sérgio C. Andrade e Ana Machado

TOP 10 Touriga Nacional (na verdade 12, devido a empates)


Alfaraz Touriga Nacional 2008- Alentejo

Churchill's Estates Touriga Nacional 2008- Douro

Encontro Touriga Nacional 2008- Bairrada

Herdade São Miguel Touriga Nacional 2008- Alentejo

Inquieto Touriga Nacional 2008- Douro

Marques dos Vales Grace 2008 - Algarve

Munda 2008- Dão

Pedra Cancela Touriga Nacional 2008- Dão

Quinta da Pedra Alta Touriga Nacional 2007- Douro

Quinta das Marias 2008- Dão

Quinta do Cardo Touriga Nacional 2008– Beira Interior

Quinta do Vallado Touriga Nacional 2008- Douro

A Touriga Nacional pode vir a se tornar, pelo mundo, a porta-bandeira da vitivinicultura de Portugal. A exemplo do que acontece com a Carménère, no Chile; com a Malbec, na Argentina, e com a Tannat no Uruguai, os produtores portugueses discutem a possibilidade de vir a fazer da Touriga Nacional a embaixadora da diversidade vitivinícola do país. Uma casta emblemática, capaz de promover e aumentar a presença e as vendas dos vinhos portugueses em importantes países consumidores do mundo.

A Touriga Nacional
Casta originária do Dão, a Touriga Nacional é plantada de norte a sul de Portugal. Ela brilha entre as cerca de 250 uvas diferentes utilizadas para a produção de vinhos no país. É uma variedade autóctone que, vinificada sózinha, gera vinhos frescos e macios, frutados e muito florais. E que agrega complexidade e maciez aos vinhos de corte. Portanto, uma casta que produz vinhos de qualidade, agradáveis e fáceis de se gostar. Além disso, é uma variedade muito pouco plantada pelo planeta. Seu grande palco é Portugal.
Por causa disso, foi proposto e discutido na Wines of Portugal International Conference 2010 a escolha da Touriga Nacional como a porta-bandeira da vitivicultura portuguesa. A partir das qualidades dos vinhos elaborados com a casta, acreditam os representantes da ViniPortugal, será possível dar maior visibilidade à grande diversidade e riqueza dos vinhos portugueses.
By João Lombardo

O fumeiro tradicional de Ilda Vicente

O mero acaso levou a Caravana Visão até uma sala de fumo, bem escondido atrás de um míni-mini supermercado sem nome


Bendita fome! Não fosse aquele vazio no estômago e não teríamos ido a Malpica do Tejo. Se não tivéssemos ido a Malpica do Tejo, não teríamos conhecido um dos seus maiores segredos: o fumeiro tradicional de Ilda Vicente. No final, satisfizemos a gula com uma chouricinha à maneira, quatro bifitos de porco preto e batatinha "da nossa". Sem almoço, ficamos 'jantadas' à hora do lanche. Confirma-se: não há fome que não dê em fartura.
A quinta semana da Caravana Visão arrancou a partir do Parque de Campismo de Castelo Branco. Já passava das quatro da tarde e não tinha havido tempo para almoçar. A ideia era seguir para Monforte da Beira, rumo à herdade Monte Barata, uma propriedade da Quercus junto ao Parque Natural do Tejo Internacional, onde nos aguardavam pelo final da tarde. A emoção de iniciar esta aventura atirou-nos rapidamente para fora da zona urbana, sem que comprássemos algo para comer. Não tardou a que estivéssemos no meio do nada. Um telefonema do nosso anfitrião alertou-nos: "É melhor irem primeiro a Malpica do Tejo. Talvez ali arranjem qualquer coisa. Em Monforte da Beira não há nada".
Fizemos o desvio. A fome cegava. À entrada de Malpica dois septuagenários conversavam num banco de estrada exibindo um balde de ovos. "Se mais não for arranja-se uns ovitos", pensei, já desesperada. "Onde é que se pode petiscar?", atirei-lhes. Passada a surpresa da pergunta, indicaram a curva seguinte. E lá estava um café.
Os grandes cafés desabitados sempre foram para mim um mistério. E aqui estava um. Mesas de bilhar snooker  à esquerda, muitas mesas de café à direita. E lá ao fundo, encostados à parede, dois idosos fitando-nos. Por detrás do balcão, um homem de bigode farto logo nos desenganou: "Não há nada para comer". Apenas um restinho de sardinha em escabeche. Alternativa? "Já aí à frente, na pracinha".O Café Sacul era pequeno mas superpovoado...de homens. Foi como entrar num saloon do Far West, tal o impacto que causou o aparecimento de duas forasteiras. Dissemos ao que vínhamos: comida. Os sorrisos espalharam-se pelas caras, num misto de gozo e piedade. Depois de alguma hesitação, lá se arranjaria uns bifitos. Demorariam meia hora. E, entretanto, haveria por ali alguma mercearia, míni-mercado? "Já aqui ao lado". Ufa, finalmente boas notícias.
Ditam as regras que nunca se deve ir às compras com fome. Verdade. Enchemos dois sacos, perante o olhar surpreendido de um casal idoso. Isabel Cabaço, 76 anos, tentava funcionar com a caixa registadora, mas falhou o rolo da tinta. A seu lado, o marido, Remédios Vicente Lucas, 77, supervisionava, sentado. Estão casados há 56 anos, uma vida. Os mesmos anos que ela já trabalha "atrás de um balcão": primeiro no café ao lado, os últimos 30 neste míni-mini-mercado sem nome. "Já não há cá ninguém...", lamenta. "E vocês, vão para onde?", atira-nos. Explicamos quem éramos. Foi então que o segredo se revelou: "Se quiserem ver um fumeiro. É ali atrás... isso é que era importante. É da minha nora".
Ilda Vicente, 48 anos, surge intrigada, mas recetiva. Abre-nos a porta que não tínhamos dado conta que existia. Abre outra à direita e ali está ele: um pequeno quarto com parte do chão coberto de braseiro e, lá no teto, 7 buchos de ossos e dezenas de chouriças e salpicões a serem curtidas pelo fumo. "Se tivesse vindo há uma semana isto estava cheio. Mas os festejos da Nossa Senhora das Neves do último fim de semana levaram quase tudo". Ali trabalham cinco pessoas, incluindo o marido, Jorge. As duas filhas, uma psicóloga e outra farmacêutica, já estão encaminhadas noutra vida. Mas Ilda faz isto todos os dias desde há 18 anos. "Só fechamos 15 dias, a última semana de Agosto e a primeira de Setembro". E gosta, apesar de uma das trituradoras de carne já lhe ter levado dois dedos. "É o último fumeiro tradicional da região. Os outros são todos de estufa".
Vendeu-nos dois salpicões por menos de cinco euros! E deu-nos um cartão: "Faço despacho". As encomendas ficaram prometidas.
Saímos do fumeiro por um míni-mini talho de onde - soubemos no decorrer da conversa - tinham acabado de sair os bifes de porco preto que nos esperavam no café... do cunhado.
Agora sim. De barriga cheia estávamos capazes de enfrentar os mais de 400 hectares geridos pela associação ambientalista Quercus. Sem internet ficamos isoladas do mundo. Durante a noite, fomos nós e os bichinhos.
P.S. - A Caravana Visão recomenda: enchidos tradicionais de Malpica do Tejo, Jorge e Ilda Vicente: 272 913 186 / 919 705 782

By Cesaltina Pinto (texto) e Lucília Monteiro (fotos)

Herdade das Servas Vinhas Velhas 2005 entre os melhores do mundo


O International Wine Challenge (IWC) Library Collection 2010 distinguiu o ‘Herdade das Servas Tinto Vinhas Velhas 2005’, atribuindo-lhe 88 pontos e  acesso directo à “The Library Collection 2000 & 2005 Vintages”.


Trata-se de uma restrita lista de vinhos com 5 e 10 anos classificados com uma pontuação superior a 85. Um dos vinhos alentejanos do produtor Serrano Mira – Sociedade Vinícola, S.A. | Herdade das Servas (de Estremoz) soma e segue com mais uma distinção internacional
Este é o segundo ano consecutivo que um vinho da Herdade das Servas, ambos sob a marca topo de gama (Herdade das Servas), consegue este feito. No ano passado, o privilegiado foi o Herdade das Servas Tinto Reserva 2004, com 90 pontos.
Entre medalhas de ouro e de prata, são já várias as distinções – em Portugal e no estrangeiro – que atestam a qualidade do ‘Herdade das Servas Tinto Vinhas Velhas 2005’, um vinho que resultou de um blend de três castas: 40% de Touriga Nacional, 30% de Alicante Bouschet e 30% de Syrah. Em 2009, arrecadou uma medalha de prata no International Wine Challenge de 2009.

Península de Setúbal é segunda região portuguesa mais premiada em Bordéus


Os vinhos da Península de Setúbal arrecadaram na 35ª edição do Challenge International du Vin, em Bordéus, 15 das 82 medalhas que vieram para Portugal.
A Península de Setúbal foi a segunda região portuguesa com mais medalhas atribuídas alcançando duas medalhas de ouro, sete de prata e seis de bronze.
Cerca de 5 mil amostras, provenientes de 38 países, foram submetidas à prova de um painel composto por mais de 800 provadores. Enólogos, viticultores, distribuidores e consumidores degustaram e atribuíram apenas 1305 medalhas, 28 %, das amostras em prova.
Portugal foi o terceiro país mais galardoado, arrecadou um total de 82 medalhas: 14 de ouro, 29 de prata e 39 de bronze.

Medalhas de ouro:
Quinta da Mimosa 2008, Casa Ermelinda Freitas
Vale dos Barris Castelão 2009, Adega Cooperativa de Palmela

Medalhas de Prata:
Herdade de Espirra 2007, Herdade de Espirra
Vale da Judia 2010, Cooperativa Agrícola Santo Isidro de Pegões
Stella 2010, Cooperativa Agrícola Santo Isidro de Pegões
Adega de Pegões Arinto 2009, Cooperativa Agrícola Santo Isidro de Pegões
Adega de Pegões Syrah 209, Cooperativa Agrícola Santo Isidro de Pegões
Adega de Pegões Aragonez 2008, Cooperativa Agrícola Santo Isidro de Pegões
Casa Ermelinda Freitas Alicante Bouschet 2009, Casa Ermelinda Freitas

Medalhas de Bronze:
Adega de Palmela 2005, Adega Cooperativa de Palmela
Venâncio da Costa Lima 1a5_ , Venâncio da Costa Lima
Adega de Pegões Alicante Bouschet 2009, Cooperativa Agrícola Santo Isidro de Pegões
Quinta de Alcube Reserva 2008, João Manuel Gomes Serra
Quinta de Alcube Trincadeira Syrah 2008, João Manuel Gomes Serra
Casa Ermelinda Freitas Trincadeira 2008, Casa Ermelinda Freitas

Viborel lança duas marcas Premium


A Viborel Distribuição lançou duas marcas Premium: a Cachaça 51 Gold e a F Vodka Luxury Collection, em exclusivo para Portugal.


A F Vodka Luxury Collection é destilada a partir do sistema Slow-flow Ultra-filtration. Após várias semanas de maturação, apresenta sabor puro e suave, sofisticado no palato e de textura delicada e límpida.
A Cachaça 51 Gold é produzida com extracto natural de carvalho e destaca-se pela riqueza aromática. O espírito do Brasil traduz-se neste destilado sofisticado com aroma e sabor marcantes, indicada para os apreciadores mais exigentes.

Sagres conquista três Medalhas de Ouro

http://www.hipersuper.pt/2011/04/27/sagres-conquista-tres-medalhas-de-ouro/

A Cerveja Sagres voltou a ser distinguida na edição de 2011 do concurso Monde Selection de la Qualité com três Medalhas de Ouro.

A marca da Central de Cervejas recebeu ainda o “International High Quality Trophy 2011”, distinção atribuída às cervejas que durante três anos consecutivos conquistaram Grandes Medalhas de Ouro e Medalhas de Ouro.
A Sagres Branca foi galardoada com mais uma Medalha de Ouro, totalizando 12 medalhas neste concurso internacional.
A Sagres Bohemia e a versão Preta, por sua vez, também arrecadaram uma medalha de Ouro.
No total, as gamas de cervejas Sagres já detêm 27 Medalhas de Ouro atribuídas pelo Monde Selection de la Qualité desde 1974.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Póvoa Dão | Um ponto de paragem obrigatório para quem for para os lados de Viseu



Póvoa Dão é uma aldeia medieval, a 14Kms de Viseu, que estava praticamente abandonada desde os anos 30. Felizmente, um empresário que tem, entre outras, uma empresa de contrução e uma de decoração de interiores, adquiriu a aldeia e recuperou-a. Digo felizmente porque, ao contrário do que muitas vezes acontece, esta recuperação está excelente, tendo sido mantida a traça original das casas. Deste projecto faz parte um restaurante, que é obviamente o que nos traz aqui.
Tal como o resto do projecto, também o restaurante tem uma decoração marcadamente regional, com o granito e a madeira a dominar.
O restaurante está dividido em várias salas, desde uma maior onde se pode ver o forno a lenha, até umas pequenas e intimistas salas, onde se pode fazer uma refeição mais recatada.
A ementa, como seria de esperar, é baseada em pratos regionais, seguindo receitas tradicionais. Conforme se podia ler escrito a giz numa lousa, são vários os produtos biológicos utilizados neste restaurante, como por exemplo couve lombarda, cenoura, batata, beterraba, cebola, etc.
Eram várias as opções para entradas, mas acabámos por optar pelo requeijão com doce de abóbora, que nos colocaram na mesa junto com o pão. Tanto o doce como o requeijão estavam óptimos. Quanto ao prato principal, como as doses são para 2 pessoas e éramos 4, escolhemos 2 pratos diferentes. Começámos com um bacalhau com broa, que é acompanhado com batatas às rodelas. A qualidade do bacalhau era simplesmente fantástica e o sal estava no ponto ideal. As batatas também eram excelentes e o tempo certo passado no forno a lenha fez o resto. Foi sem dúvida o prato que mais gostámos. De seguida, veio uma lagarada de lombinhos de porco grelhados no carvão, servidos com batatas a murro e couve. Estava também muito bom, mas acaba por ser um prato mais normal. Acabámos por ficar arrependidos de não ter optado pelo naco na telha, que nos fez olhinhos quando passou para uma mesa ao lado da nossa.
Para a sobremesa, optámos por 3 diferentes: Mousse de chocolate, leite creme e tarte de nata com frutos secos. Falando pela que escolhi, e pelas colheradas que dei em prato alheio, estava muito bem confeccionado e com sabor mesmo caseirinho.
Vamos então falar na pinga. A carta tem mais de 100 referências, entre brancos e tintos, bem como aproximadamente 15 espumantes. Embora tenha vinhos de várias regiões, é obviamente o Dão que está melhor representado. A nível de preços é sensato, tendo mesmo alguns vinhos a preços bastante interessantes. Infelizmente não tem vinho a copo, mas tem uma quantidade de meias garrafas acima do normal. Vi lá bastantes vinhos que nem fazia a mínima ideia que existiam naquele formato de garrafa. Embora não tenha dado pela presença de garrafeiras climatizadas, o vinho foi servido a uma temperatura correcta. Os copos é que poderiam ser melhores, a qualidade do restaurante e da carta de vinhos merece-o.
Resta falar do serviço, que merece uma nota muito positiva. Simpático, cuidado e sempre bastante atencioso.
No final pagámos pouco mais de 15€ por pessoa. Um valor excelente para um restaurante com esta qualidade.
Um ponto de paragem obrigatório para quem for para os lados de Viseu.

Morada: Póvoa Dão
3500-546 Silgueiros
GPS: 40.548615,-7.943308
Telefone: (+351) 232 958 557
Fax: (+351) 232 957 322
Web:
http://www.povoadao.com

Francesinha entre as melhores sandwiches do mundo



O site Aol Travel elegeu a Francesinha como uma das 10 melhores sanduíches do mundo, considerando que esta iguaria portuense, apesar do seu diminutivo, de "pequena tem muito pouco". A Francesinha é uma sanduíche recheada com linguiça, salsicha fresca, fiambre e bife, coberta de queijo, sendo depois "regada" com um molho picante, considerado a alma da receita, que tem por base tomate e cerveja.
 As variantes da Francesinha são muitas (com outras carnes no recheio, com ovo estrelado ou camarão por cima, por exemplo), sendo muito apreciada quando acompanhada por batatas fritas.

Nesta seleção feita pelo Aol Travel, a Francesinha aparece ao lado das sanduíches Roujimao, da China, Smorrebrod, da Dinamarca, Kati Roll, da Índia, Pan Bagnat, de França, Gelato Sandwich, de Itália, da Indian (navajo) Taco, dos Estados Unidos da América, do Chip Butty, do Reino Unido e da mexicana Cemita.

O Aol conta que a Francesinha, oriunda do Porto, foi criada por um emigrante português que, quando voltou de França para a sua terra natal, decidiu adaptar o famoso Croque Monsieur à cultura nacional. O site, que fornece informação sobre destinos turísticos e lazer, escreve que as fatias de pão, depois de recheadas com uma combinação de salsicha, bife e fiambre, são "coroadas" com queijo derretido e "encharcadas" com um molho. "Adicionar batatas fritas e/ou ovo tornam-na especial", acrescenta.

Apresentando 10 sanduiches, o Aol Travel pretende apontar "uma lista de alguns exemplos dignos de babar", afirmando que as sanduíches são o alimento perfeito para qualquer ocasião e um "bem amado em todo o mundo".

Luces y sombras en Lisboa



Un año más, visita primaveral a Lisboa para asistir al congreso PEIXE EM LISBOA y para pulsar el momento gastronómico de la capital portuguesa. El congreso, cada año más consolidado, con más solidez en sus propuestas y con más apoyo ciudadano. Mérito de Duarte Calvao, su organizador, y del equipo que le apoya. Además, en esta cuarta edición la sede ha vuelto al centro de Lisboa, al Terreiro do Pazo, en la Plaza del Comercio. Un escenario más adecuado para un evento de este tipo que además de potenciar la gastronomía con la presencia de importantes chefs de todo el mundo busca, sobre todo, acercar los restaurantes al gran público. En cuanto al momento culinario de la ciudad, he visto un cierto estancamiento tras las abundantes novedades de años anteriores. La salida de José Avillez de TAVARES (www.restaurantetavares.pt), pocos meses después de lograr la estrella Michelin, ha dejado a Lisboa sin su restaurante de referencia. Por fortuna, Avillez trabaja ya en nuevos proyectos que verán la luz en breve. La bandera de la alta cocina la mantiene casi en solitario Leonel Pereira, en PANORAMA del hotel Sheraton, que se ha quedado como mejor restaurante lisboeta. Pero me cuentan que el chef tiene problemas con la dirección del hotel, poco partidaria de su línea de cocina. Veremos si predomina la sensatez, porque Lisboa necesita estos restaurantes. Queda ELEVEN, de Joachim Koerper. Pero su cocina de alta escuela se ha quedado estancada y acusa cierta irregularidad lo que le ha llevado a perder la estrella Michelin.
Entre las poquísimas novedades de este último año destaca sobre todo ASSINATURA, restaurante al que dediqué un post en enero. La cocina técnica de Henrique Mouro, puesta al día pero sin renunciar al recetario tradicional ni a los productos portugueses, es probablemente la más interesante en estos momentos, por encima de otros restaurantes destacados como ALMA, MANIFESTO, LA TASCA DA ESQUINA, DE CASTRO ELÍAS, 100 MANEIRAS o LARGO. Igual que ocurre en España, la tendencia va hacia establecimientos informales, en locales no muy grandes, con cocina inspirada en la tradición y en la materia prima local, y precios asequibles.
Eso lo ha entendido muy bien Vítor Sobral, uno de los grandes cocineros portugueses, que ha abandonado la alta cocina para dedicarse a este tipo de restaurantes, mucho más rentables. Si ya la Tasca da Esquina ha sido todo un éxito, no lo va a ser menos la recién inaugurada CERVEJARIA DA ESQUINA (en la foto), en la misma zona de Campo de Ourique, nada turística por cierto, con la que Sobral recupera el espíritu de las populares cervecerías lisboetas (la referencia en la ciudad sigue siendo RAMIRO) pero puesta al día en cuanto a decoración, calidad de producto y actualización de los platos. Un sitio pequeño en el que casi todo gira, como es tradicional, en torno al marisco, que se muestra en grandes peceras y en expositores junto a la barra. También un buen surtido de embutidos (incluido jamón de Jabugo), y diversos arroces. Se diferencia de las otras cervecerías en su bodega: atractiva lista de vinos, especialmente blancos, a muy buen precio (todas las botellas entre 9,50 y 40 euros, con la excepción de un Taittinger Prestige Rosé, a 52, y un douro Casa Ferreirinha 2001, a 79). Como en la Tasca, ofrece la posibilidad de ponerse en manos del chef con un menú de 4 o 5 platos que cambian en función del mercado. En la carta, platos sencillos y calidad del producto, tratado con mimo. Sobresaliente la ensalada de habas verdes tiernas con cigala, o el bogavante con sus huevas y una ligera acorda alentejana de camarón. Lástima de la arena en unas almejas simplemente abiertas al fuego con cebolla salteada y toques de jengibre y limón, un plato muy fresco. Muy ricas también las gambas en salpicón. Lo más flojo una crema de marisco buena de sabor pero demasiado espesada. Como remate, torta de queso de oveja con membrillo.
En la busca del producto puro y duro, imprescindible comer en el MERCADO DO PEIXE, alejado del centro aunque en Lisboa los taxis son baratos. Antes de sentarse a la mesa el cliente pasa por unos grandes expositores, como mostradores de pescadería, donde se exhiben pescados y mariscos fresquísimos: gambas, langostinos, carabineros, salmonetes, lenguados, rodaballos, pargos... En la pared, los precios. Allí se eligen las piezas, que se pesan antes de pasar a los parrilleros, situados en el centro del comedor. Nada de carne salvo unos platitos de un flojísimo jamón precortado del que es mejor prescindir. Las piezas elegidas se hacen a la parrilla. Género excepcional que llega en su punto, algo inhabitual por esos lares. Tomamos dos hermosos carabineros y dos pargos pequeños recién salidos del mar. Como guarnición, patatas y verduras a la parrilla. De postre, los tradicionales pasteles de nata, que hacen ellos mismos. Con un Dao blanco (Quinta dos Carvalhais), y ese flojo jamón, 70 euros por cabeza. No es barato, pero la calidad lo justifica.
Del resto, dos comidas muy buenas y dos decepciones. Estupenda la cena en PANORAMA, en la última planta del Sheraton, donde antes hay que tomarse un gin tonic en el bar para disfrutar del anochecer lisboeta. Servicio impecable, muy buena bodega, panes propios y la cocina de Leonel Pereira, para mí la mejor de la ciudad en estos momentos. No voy a alargarme porque la línea apenas ha cambiado. Leonel me prepara un menú de muy buen nivel en el que destacan el tartar de atún envuelto en lámina de pepino; la versión cremosa de una sopa tradicional de gallina, con puerro y yema de huevo; el blanco y negro, dados de calamar sobre un puré de patata con la tinta de calamar; y un risotto con manitas de cerdo, cigalas y cilantro, intenso mar y montaña. Pago 70 euros, invitado a los vinos por copas.
Otra experiencia positiva en FORTALEZA DO GUINCHO, hotel de lujo de Relais&Chateaux con un buen restaurante que dirige el chef francés Vincent Farges, afincado hace muchos años en Portugal. Es un sitio para ir de día, porque las vistas desde los ventanales del comedor, colgado sobre el mar, son maravillosas. La decoración, clasicismo barroco, es más discutible. Impecable servicio de sala y gran bodega, aunque bastante cara. No se puede decir lo mismo de la carta, con menús entre 40 y 70 euros, iva incluido. Platos académicos, con mucha técnica, pero aligerados al máximo y casi siempre con ingredientes portugueses. Sus elaboraciones con verduras primaverales (guisantes, habitas) de las huertas locales son excelentes. Aparecen en un platito de aperitivo y luego acompañan a unos langostinos en una elaboración fresca y primaveral. Mención especial para un rodaballo con ligeros toques cítricos y dulces de limón confitado y otros amargos de hinojo salvaje con una ligerísima salsa de la cocción del pescado. Y sabroso y en su punto un taco de cerdo negro del Alentejo con colmenillas, guisantes y chalotas. No desentonan los postres: babá al ron con coco y piña, y fresas del Algarve maceradas en albahaca y balsámico con helado de albahaca y lima. Bebimos otro blanco del Dao, que cada vez me gustan más. Elegancia, mineralidad y excelente rcp. En este caso un Condessa de Santar 2008.
En la parte negativa, la decepción de FEITORIA. Increíble que esté considerado entre los mejores de Lisboa. Sitio muy bonito, en el hotel Altis Belem, junto al río, con agradable terraza. Caros los vinos y carísimo (75 euros) el menú, por calidad y por producto. El chef Cordeiro no estaba esa noche y supongo que influyó. Cosas muy vistas y mal resueltas en general: yema de huevo con puré de patata y trufa portuguesa (muy similar a la criadilla de tierra); moluscos con agua de mar arrasados por un innecesario tomate; disparatado mero a la sal hecho en trozos cortados y sin su piel con lo que el pescado absorbe directamente la sal; y un parfait de coco con piña estofada casi congelado. Se salvó una pieza de ternera en su punto con puré de zanahoria y naranja. Y por supuesto el vino. Otro gran Dao blanco, Primus 2007.
La segunda decepción, en TAVARES, el único estrellado lisboeta. Tras la salida de Avillez se ha hecho cargo de la cocina el francés Aimé Barroyer, que lleva años en Portugal y que llegó a ser segundo de Bocuse. Cocina afrancesada con producto portugués. Gran técnica pero poca emoción. Y un tremendo barroquismo. Apenas hay carta, todo se centra en tres menús que oscilan entre 49 y 78 euros. Opto por el largo, que empieza muy bien con un bonito simplemente sellado al fuego con hígado de rape. Pero es un espejismo. Nada está mal desde un punto de vista técnico, cada cosa es impecable por separado, pero las combinaciones son verdaderamente preocupantes: foie fresco por encima de unos salmonetes; o un roast beef con puré de patata que lleva al lado un vasito con consomé de rabo de buey, al otro lado una ostra frita, y al otro un huevo escalfado. ¿Cabe más barroquismo en un plato? Lo mismo un postre de ensalada de fresas con merengue de lima y encima unos churros, así como suena. Al final, con unos discretos vinos por copas (25 euros más), 116 euros. Cara y cruz de una Lisboa que sigue avanzando en lo gastronómico y que siempre merece una visita.

By Carlos Maribona

Vinhos do Tejo premiados no “Berliner Wein Trophy”

AEnoport United Wines foi distinguida no concurso alemão “Berliner Wein Trophy” como o “Melhor produtor português de vinhos tranquilos”. Este produtor da região vitivinícola do Tejo viu ainda os vinhos Serradayres branco 2010 e Cabeça de Toiro Reserva 2008 arrecadarem duas medalhas de ouro.
Para José Pinto Gaspar, presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo), esta distinção “é também um prémio para toda a região vitivinícola do Tejo, que se tem afirmado, quer em Portugal quer no estrangeiro, como uma região de elevado potencial na produção de vinhos de qualidade”.
Promovido pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho, o concurso “Berliner Wein Trophy 2011” realizou-se em Berlim, entre 3 e 6 de Fevereiro. Além das distinções atribuídas à Enoport, o júri da edição deste ano premiou, com uma medalha de ouro, o tinto Monte da Casta 2009, produzido na Quinta da Lagoalva.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

After Work



Sabem sempre bem dois dedos de conversa ao fim do dia! Venha ao café-bar BA e beba um copo. As tapas ficam por nossa conta!

AFTER-WORK @ CAFÉ-BAR BA
De 2ª a 5ª, das 19h às 21h no Bairro Alto Hotel

3º Jantar Gastronómico | Maio | Tema | Votações

Estão abertas, até dia 01/05 as votações para a eleição do Tema do próximo jantar gastronómico do Club Gulae. Para tal, bastará escolher uma das opções disponíveis na nossa sondagem (lado direito do Blog).

Opção 1:
Re-Tradição
Re-interpretação da cozinha tradicional Portuguesa

Opção 2:
Infância
Pratos, Sabores e influências gastronómicas da nossa infância

Opção 3:
Fast Food
Transformação de fast food internacional num menu gastronómico

Opção 4:
Россия
Culinária Russa

Contamos com a V/ colaboração.
Obrigado.

Evolução Culinária por José Avillez

Ryan Matthew Smith


O fotógrafo americano, Ryan Matthew Smith, tem uma capacidade incrível de transformar comida em obras de arte através da sua lente macro e brincando com a velocidade do diafragma. Segundo Ferran Adrià, “irá mudar a maneira de entender a cozinha”.


Vinho do Porto de 2009 declarado "vintage"



Três das principais casas produtoras de Vinho do Porto (Taylor's, Fonseca e Croft) declararam o ano de 2009 como "vintage" no que toca à qualidade do vinho do Porto produzido naquele ano.

O ano de 2009 junta-se assim aos anos de 2000, 2003 e 2007 no lote dos considerados "extraordinários". E para perceber a importância desta década para o Vinho do Porto, Adrian Bridge, director-geral da Fladgate, citado pelo Diário de Notícias, explicou que "é muito raro sucederem-se quatro 'vintages' excepcionais na mesma década". O mesmo gestor alerta que, dadas as baixas quantidades produzidas este ano, "as quantidades a engarrafar vão ter de ser rigorasamente rateadas" em termos de mercado.

By Ricardo Paz Barroso

Starbucks quer cafetaria no Parque das Nações


A Starbucks está a piscar o olho ao Parque das Nações. A rede internacional de cafetarias vai abrir mais duas lojas em Lisboa ainda este ano


A Starbucks vai abrir mais duas lojas em Lisboa ainda este ano. A notícia saiu da boca de Luís Mello, director de operações da rede internacional de cafetarias para Portugal, por ocasião do “coffee tasting” que a marca organizou na loja do Rossio para assinalar o 40º aniversário.
O Parque das Nações está no topo das preferências para a expansão da rede de lojas mas “as aberturas vão depender das oportunidades imobiliárias que surgirem na capital. Quer na rua quer em shopping centers”.
Por enquanto, o Porto ainda não está nos horizontes da Starbucks. “Apesar dos imensos pedidos de residentes, fãs e mesmo profissionais interessados no franchising da marca, na Invicta, a nossa prioridade agora é criar fortes laços de relacionamento com os clientes e isso só é possível com uma presença demarcada em Lisboa”.
A estratégia da Starbucks é estar sempre perto dos consumidores. “Temos de estar presentes com lojas onde há comércio, turistas, escritórios e residências. Onde se concentra o movimento”.
A expansão da cadeia norte-americana em Portugal está, por isso, confinada a Lisboa. O parque é constituído por sete lojas: Alegro, Belém, Almada Forum, Dolce Vita Tejo, Chiado, Rossio e CascaiShopping.
O modelo de lojas para as novas aberturas não se esgotam nas tradicionais cafetarias. “Estamos abertos a todos os formatos. Se houver oportunidade para abrir um quiosque por que não? Ou mesmo apostar numa loja itinerante para combater a sazonalidade, que está aberta na época estival no Algarve e no Inverno regressa a Lisboa”, exemplifica Luís Mello.
Todos os caminhos são viáveis para a multinacional até mesmo “a expansão da marca através de licenciamento e a venda de café na Distribuição Moderna e no Horeca, embora por enquanto a aposta passe apenas pela abertura de lojas próprias”.

Negócio “humano”
O segredo da Starbucks é a qualidade do café e o facto de apostar no negócio “humano”, confessa ao Hipersuper Álvaro Safranca, director ibérico da cadeia. “Todos os anos provamos mais de 150 mil chávenas de café para oferecer o que de melhor se faz no Mundo”, explica. Além da qualidade, a marca aposta forte na formação do barista para que este crie relacionamentos de proximidade com o consumidor.
“Os nosso baristas são ensinados a fixar os olhos do consumidor durante o atendimento, a sugerir bebidas e iguarias para acompanhamento e a oferecer novas experiências. Para que o consumidor passe a frequentar a Starbucks mais do que uma vez por semana e o barista já conheça as suas bebidas preferidas quando regressa à loja”.
A política de responsabilidade social também não é alheia ao sucesso da maior rede de cafetarias do Mundo, com 15 mil lojas espalhadas no globo. A marca comunica com pompa os benefícios económicos, sociais e ambientais que gera nas comunidades com as quais trabalha, desde a América Latina, passando por África e Arábia e terminando na Ásia Pacífico.
Álvaro Safranca escusa-se a revelar o volume de negócio da Starbucks em Portugal. “É nossa estratégia não revelar números nos mercados onde ainda não temos presença consolidada”, mas sublinha que o número de clientes tem vindo a aumentar no nosso País.

Sereia ganha destaque no logótipoPara assinalar o 40º aniversário, a Starbucks renovou o logótipo e lançou novos produtos em simultâneo em todo o Mundo. O novo look dá destaque à sereia, ícone que representa a marca deste 1971, e elimina as palavras Starbucks Coffe do logótipo. “Os logótipos tem de evoluir ao longo dos tempos. Por isso, mantivemos a herança mas olhámos para o futuro. Com o aumento do portefólio das lojas (chá, chocolate quente, doçaria, entre outros) não fazia sentido manter a palavra café no logótipo”, sublinha Luís Mello, director de operações da rede internacional de cafetarias para Portugal.
Além da nova imagem, a marca lançou três novos produtos: Cocoa Cappuccino (combina café expresso com chocolate Mocha e creme e espuma de leite); Tribute Blend (mistura de quatro grãos de café – Aged Sumatra, Sun Dried Ethiopian, Papua New Guinea e Colombia); e Cake Pop (feitos à mão, os bolos vão estar disponíveis nos sabores morango e chocolate).

By Rita Gonçalves


Água do Luso recebe ouro no Monde Selection



A Água de Luso foi premiada pelo segundo ano consecutivo no concurso “Monde Selection de la Qualité” com o mais alto galardão do certame, a Grande Medalha de Ouro.

Esta é a segunda vez que a marca da Sociedade da Água de Luso recebe uma Grande Medalha de Ouro, depois de, no ano passado, ter conquistado este mesmo galardão.

By Rita Gonçalves

SushiCafé Avenida aposta em iguarias japonesas exclusivas

O Grupo SushiCafé vai inaugurar mais um restaurante, desta feita na Rua Barata Salgueiro, Lisboa.



O SushiCafé Avenida aposta num ambiente cosmopolita e acolhedor para servir as iguarias da gastronomia japonesa.
“Preparada pela equipa principal do Grupo SushiCafé, formada por um conjunto de chefs com formação superior, experiências profissionais em hotéis de cinco estrelas e passagens por reputados restaurantes japoneses, tais como Kabuki, Armani Hashi, Midori, entre outros, a carta inclui pratos que oferecem experiências gastronómicas singulares baseadas em cozinha molecular e texturas várias”.
O resultado “é uma ementa eclética que inclui diversas especialidades da gastronomia japonesa que não existem em Portugal, entre eles Guindara Goma – bacalhau de pele negra com molho de sésamo – e Buta Shoga – barriga de porco cozinhada a baixa temperatura”.
Concebido pelo atelier de arquitectura Saraiva & Associados, oSushiCafé Avenida está organizado em quatro ambientes distintos – o Bar, os Sushi Bar, a zona de Refeições e a zona Japonesa. Atendendo à privilegiada localização, junto à montra, o Bar é o cartão de visita do restaurante.

By Rita Gonçalves

Dia da Terra assinalado em Nova Iorque com cortiça portuguesa


Ao fim de quase um ano a "vender" a imagem da cortiça portuguesa nos Estados Unidos, a jovem norte-americana Kara Schmiemann encontrou o seu maior desafio: Times Square, o sítio mais agitado de Nova Iorque, em dia feriado.


"É o maior evento até agora, com mais tráfego", dizia agitada a jovem de 24 anos, que de rabo-de-cavalo e t-shirt a dizer "100% Cork" (100% Cortiça) passou o dia a gritar, por cima da habitual vozearia dos milhares de pessoas que atravessam Times Square e da música de fundo das muitas lojas e salas de espetáculos das redondezas.

O Dia da Terra foi o pretexto desta nova ação de campanha 100% Cork, que tem como objetivo educar os consumidores norte-americanos para a sustentabilidade da cortiça como vedante natural de garrafas de vinho, por oposição às "rolhas" sintéticas e de alumínio.
Falando alto e rápido, e sem hesitar, Kara foi desfiando a quem passava como é extraída a cortiça e defendendo que, a bem da sustentabilidade ambiental e da qualidade dos vinhos, os consumidores devem exigir a cortiça, matéria-prima de que Portugal é principal produtor mundial.

 "Isto é um recurso sustentável e natural. O que eles [portugueses] fazem é, cada nove anos, descascar a árvore e perfurar a rolha", explicou Kara a uma mãe e filha, enquanto mostrava um retângulo de cortiça, ainda com a casca, perfurada na forma das rolhas.

Remetia também os curiosos para um novo diretório na Internet onde os consumidores podem aceder, mesmo no momento de compra através dos seus telemóveis, a uma lista de vinhos que usam o vedante natural.
Mais habituados às rolhas de plástico e roscas de alumínio, os norte-americanos veem a cortiça como algo de "novo".

 "Há perguntas esquisitas, pessoas que acham que há falta de árvores [de cortiça], que as árvores são abatidas. Alguns mal-entendidos", relata Kara, que esteve ligada à campanha desde o início - um pavilhão estacionado no verão de 2010 em frente aos icónicos armazéns Macy´s, outra das mais movimentadas zonas de Nova Iorque.

Através do Facebook, onde a página 100% Cork já tem mais de 45 mil fãs, está a ser oferecida uma viagem a Portugal para duas pessoas, para o melhor vídeo sobre cortiça.

 "Tenho pena de não poder entrar no concurso. Gostava mesmo de ir", diz Kara, que há um ano "vende" um icónico produto português sem conhecer o país.

Jeff Lloyd, da agência responsável pela campanha, diz que ainda é "surpreendente o número de norte-americanos que não sabem que a cortiça vem de uma árvore".

Prestes a chegar ao fim, a campanha, das mais caras de sempre na divulgação de produtos portugueses no estrangeiro, foi premiada pela Associação de Marketing na Internet como a melhor na categoria de promoção em 2011, e tem futuro incerto.

"Depende da Apcor e do Governo. Nós certamente estamos disponíveis, gostaríamos de ter essa oportunidade. Não falámos formalmente", diz Lloyd.

Mesmo que não prossiga, sublinha, todas as "ferramentas" de Internet - como a página no Facebook e o diretório on-line - passarão para as mãos das entidades responsáveis em Portugal, permitindo dar algum tipo de continuidade ao 100% Cork e à "educação" dos consumidores de vinho norte-americanos.

By Agência Lusa

Enóloga portuguesa vence Óscar do Vinho


A enóloga Filipa Pato, venceu o Óscar do Vinho pela melhor produtora do ano, uma distinção atribuída pela prestigiada publicação gourmet alemã "Feinschmecker", tornando-se na primeira e mais nova mulher portuguesa a receber esta distinção.
Produtora de vinhos da região das Beiras, Filipa Pato, com 36 anos e dez anos de experiência na área, foi a melhor das seis enólogas nomeadas para o título, por ser a que "mais impressionou pela excelência e pelo carácter inovador dos seus vinhos", refere uma nota divulgada pela revista alemã.
"Este ano, pela primeira vez, fomos nomeadas seis mulheres e havia uma candidata muito forte que faz um vinho de grande referência em Itália e por isso nunca pensei que fosse ganhar. É um reconhecimento muito importante para o nosso protejo na Bairrada mas também para Portugal", disse Filipa Pato em entrevista à agência Lusa.
A sua jovialidade não a intimida, bem como o facto de ser mulher, já que as nomeações para os Óscares do Vinho deste ano mostram bem que as mulheres estão a dominar cada vez mais as adegas.
"Isso mostra a abertura do sector do vinho para as mulheres e não é por acaso que este é um dos sectores mais evoluídos de Portugal. Todo este equilíbrio entre homem e mulher é fundamental para um vinho equilibrado", sustentou.
Filha do enólogo Luís Pato, Filipa cresceu a brincar nas vinhas, nos campos e lagares, cujo cheiro característico ainda hoje recorda com nostalgia.

Concurso Chefe Cozinheiro do Ano 2011



Estão escolhidos os concorrentes que vão prestar provas nas Etapas Regionais do concurso Chefe Cozinheiro do Ano 2011 que decorrerão durante os próximos meses de Maio e Junho.
Para além das novidades no Regulamento, esta edição vai alargar as Etapas Regionais à Madeira. 

Nesta fase o júri seleccionou os concorrentes mais bem pontuados de cada Região e que irão disputar as Etapas Regionais (Sul, Lisboa e Norte/Centro e Madeira), num total de 23.

CALENDÁRIO:
18 Maio 2011 - Etapa Sul, E.H.T. Faro

25 Maio 2011 - Etapa Lisboa, E.H.T.Estoril

27 Maio 2011 - Etapa Norte/Centro, E.H.T.Coimbra

2 de Junho - Etapa Ilhas, E.P.H.T. Madeira
29/30 Novembro - Final Nacional, E.H.T.Lisboa

Organizado pelas Edições do Gosto em parceria com a ACPP - Associação dos Cozinheiros Profissionais de portugal, o CCA tem o apoio institucional da WACS- World Association of Cooks Societes, que garante um nível de excelência nas normas aplicadas ao longo de todo o concurso.