segunda-feira, 28 de março de 2011

Livro '2780 Taberna' distinguido pelos Gourmand World Cookbook Awards

 
 
2-9 DESIGN – FOR THE PUBLIC:
1/ PORTUGAL: 2780 Taberna, Barros, Mendonça, Moniz (Bertrand)

Lisboa Restaurant Week



31 de Março a 09 de Abril
mais informações oportunamente

Santarém: Gastronomia apresentada como uma das “7 Maravilhas”

 

A gastronomia portuguesa foi o tema escolhido para a edição deste ano da iniciativa “7 Maravilhas”, apresentada em Santarém.
Luís Segadães, da “7 Maravilhas”, definiu a gastronomia como um dos marcos da identidade nacional – “comer é um desporto mais popular que o futebol em Portugal”, revelou -, pelo que, depois “dos caminhos da história e do património natural”, foi o tema escolhido para uma iniciativa que tem vindo a conquistar o interesse dos portugueses, disse. Com o arranque da iniciativa em Santarém, cidade que vai funcionar como sede do evento, começa o levantamento a nível nacional de todas as receitas que podem ser representativas da gastronomia nacional para, em Março, um painel de 70 especialistas escolher os 70 pratos “pré finalistas”.
Desses, 21 figuras serão convidadas a escolherem as “21 maravilhas” da gastronomia nacional que, a partir de Março, serão colocadas à votação dos portugueses, em Portugal e no estrangeiro, para, em Setembro serem conhecidos os eleitos em sete categorias: entradas, sopas, marisco, peixe, carne, caça e doces.

A evolução da comida segundo Darwin



A Fundação Champalimaud tem um restaurante com ares de biblioteca científica. Mariana Correia de Barros foi visitar o Darwin´s Café, ali à beira-rio plantado.
Darwin ficou conhecido com a teoria da evolução das espécies. E entre as muitas lições de vida que deu à comunidade científica, disse: “Um homem que ousa desperdiçar uma hora ainda não descobriu o valor da vida.” Ora o que ele não podia adivinhar é que, 200 anos depois, apareceria em Lisboa um restaurante em sua honra, que obriga a desperdiçar pelo menos uma hora do dia. Se não mais.
O Darwin’s Café abriu há um mês na Fundação Champalimaud, esse grande e moderno edifício instalado à beira-Tejo. Está virado estrategicamente para o rio, com grandes janelas até ao chão, ou seja, entra luz a rodos. O que, já se sabe, torna a refeição bastante agradável. Se a isto juntar as mesas coladas aos vidros, os grandes cadeirões, ou mesmo o lobby do restaurante, com sofás antigos e almofadas, livros e quadros alusivos à ciência, dá um aspecto de restaurante-biblioteca com toques modernos.
Um conceito que atravessa as ementas encadernadas em livros antigos e que, por enquanto, ainda não passou as portas da cozinha. Mas vai passar. “O objectivo é fazer uma cozinha de evolução, sem entrar necessariamente no mundo da gastronomia molecular”, explica o chef António Runa. E com isto queria dizer: por agora os pratos são simples, com base na cozinha portuguesa e alguns toques diferentes. Ao longo do tempo (e depois de passar o rebuliço da abertura), a ementa vai mudar. “Vou criar pratos novos.”
Mas estes também não são novos? Mais ou menos. O chef esteve dez anos à frente do LA Caffé, a marca que gere o novo restaurante (responsável também pela arquitectura) e trouxe algumas das especialidades. Folhados, risottos e massas, essencialmente. Leonor Beleza, a presidente da fundação, era uma cliente assídua do café da Avenida da Liberdade e, explica António Runa, “viemos para aqui por causa da nossa comida.” Primeiro ele, depois parte da sua equipa. “Para trabalhar tantas horas, é bom darmo-nos bem.”
É que aqui o serviço é nonstop. Para orientar os clientes criaram três cartas. A dos almoços, com pratos mais leves como as sopas e os tais folhados (de vitela com espargos, por exemplo). A dos jantares, que tem tido sucesso com o risotto de frango com farinheira (13,50€) e o lombo de bacalhau em crosta de azeitonas (17 €). E a do terrace, apresentada à hora do lanche, ainda indoor. “Esplanada só no final de Abril. Quando abrirmos também a cafetaria na ala maior do edifício.” Até lá, prove os scones, as tostas, as bruschettas e os hambúrgueres ao final da tarde, dentro de portas.
O tempo desperdiçado pode sair para o caro (20€ aos almoços e mais de 30€ aos jantares), mas perante um cenário destes, até Darwin reestruturaria os seus horários.
 
Fundação Champalimaud – Avenida de Brasília, Ala B (Algés). 93 203 2579. Seg-Dom 12.00-15.30 (almoço); Qua-Dom 16.00-18.30 (lanches); 19.30-23.00 (jantar).

domingo, 27 de março de 2011

Anthony Bourdain - No Reservations - Decoding Ferran Adria




"Não há comida estranha; há gente estranha"

Ferran Adrià, eleito o melhor chef do mundo, fala do fecho do mítico El Bulli, da arte de criar paladares e do amor pela cozinha. Leia a entrevista e veja o vídeo.




Na estrada serpenteante que antecede a chegada ao El Bulli, o restaurante mais famoso do mundo, a paisagem e o silêncio parecem combinadas na antecipação do momento. Entrámos no Parque Natural del Cabo de Creus, em Girona, e a vegetação altera-se a cada quilómetro. Primeiro rasteira e agreste, como o nosso Sudeste Alentejano, depois pejada de imponentes pinheiros mansos e oliveiras.
Para trás ficou Roses, uma estância balnear de veraneio, muito turística, a fazer lembrar o Algarve. Lá em baixo, do lado da estrada onde a montanha cede lugar ao abismo, o mar.
Numa dessas enseadas sobre a praia, um portão e uma cerca modernas anunciam que chegámos. O portão está, contudo, fechado e o silêncio é sepulcral. Espreitamos e não se vê um carro nem se ouve outro som que não o das ondas. São 15h30 de uma segunda-feira, hora da entrevista marcada com um mês de antecedência na apertadíssima agenda de Ferran Adrià, e por momentos os suores frios ameaçam invadir-nos.
Seria possível que se tivesse esquecido, entre centenas de compromissos? Quinze longos minutos mais tarde, um funcionário surge à porta e manda-nos entrar. Lá em baixo, junto à entrada do restaurante, aguardam Juli Soler, sócio de Adrià desde 1992, e Pol, um dos chefes de sala. Cumprimentam-nos com um aperto de mão e dão-nos as boas-vindas ao El Bulli.

By Katya Delimbeuf (entrevista) e Rui Duarte Silva (fotografias)

quarta-feira, 23 de março de 2011

2º Jantar Gastronómico | Abril 2011 | Tema: Petiscos


Substantivo
Pe.tis.co masculino
1. Iguaria muito saborosa
2. Acepipe; pitéu; gulodice;
3. (Figurado) pessoa que se deixa desfrutar.


1º Jantar Gastronómico | 12 Março 2011 | Tema: Gula | Reportagem Fotográfica

Vinhos

Vinho

Bombom de Foie Gras e Pimenta da Jamaica

Spanakopita

Rustik Caeser Salad

Filé Açoreano à Café de Paris

Petit Gateau de Ginjinha

Club Gulae © todos os direitos reservados.

terça-feira, 22 de março de 2011

1º Jantar Gastronómico | 12 Março 2011 | Tema: Gula | Receitas

Bombom de Foie Gras e Pimenta da Jamaica
*
Ingredientes
200g de terrina de foie gras
100g de chocolate preto
1 colher sopa de manteiga sem sal
Pimenta da Jamaica moída q.b.
Flor de Sal q.b.
Palitos
Pão duro ou batatas

Preparação
Cortar a terrina de foie gras em cubos de 1cm.
Derreter o chocolate em banho-maria. Juntar a manteiga e a pimenta da jamaica a gosto.
Espetar um palito em cada cubo de foie gras e passar pelo chocolate.
Utilizando pão duro ou uma batata, espetar os palitos.
Polvilhar os bombons com flor de sal.
Levar ao frigorífico até ficarem completamente frios e crocantes.

Spanakopita
*
Ingredientes
1 Molho de espinafres
2 Ramos de alho francês
1 Colher de sopa de azeite
3 Dentes de alho
400 Gr Queijo Feta
400 Gr Queijo Parmesão ralado
1 Ovo
1 Embalagem de massa folhada fresca
Papel vegetal

Preparação

Recheio:
Numa panela de fundo anti-aderente aquecer o azeite e alourar o alho picado. Juntar os 2 ramos de alho francês previamente lavados e cortados em Juliana. Deixar o alho francês alourar durante 5 minutos. Juntar ao preparado os espinafres previamente lavados. Misture tudo e tape a panela. Após cerca de 5 minutos voltar a misturar o preparado até estar perfeitamente ligado e cozinhado.
Corte o queijo feta em pedaços pequenos e envolva no preparado. Depois do queijo feta se encontrar bem misturado, juntar o parmesão e voltar a misturar.
Deixar arrefecer.

Massa:
Retire a massa do pacote e estenda. Repetir a operação até que se obtenha a espessura pretendida. Marque a massa com uma forma circular. Repita a operação até obter cerca de 10 círculos de massa.

Ligue o forno a 180ºC e cubra um tabuleiro com papel vegetal.

Montagem
Rechear a massa folhada com o preparado fazendo formas triangulares a partir dos círculos. Colocar os folhados no tabuleiro. Bater o ovo e pincelar todos os folhados de forma generosa. Levar ao forno durante 10/12 minutos e servir.

Rustik Caeser Salad
*
Ingredientes
6 Coxas de frango
2/3 Pães tipo Ciabatta
Azeite q.b.
Orégãos q.b.
6 Dentes de alho
Sal q.b.
Pimenta preta moída q.b.
2 Embalagens de Alface Iceberg
1 Barra Queijo Parmesão
3 Filetes de Anchova
2 Limões
3 Embalagens de Natas de Soja

Preparação

Frango:
Ligar o forno a 200ºC e deixar pré-aquecer.
Verificar se as coxas estão bem limpas e colocar no tabuleiro forrado com papel de prata.
Regar as coxas com uma quantidade generosa de azeite e temperar com sal, pimenta preta moída na altura e orégãos q.b..
Esmagar 4 dentes de alhos com casca e espalhar no tabuleiro. Deixar assar cerca de 45 minutos.
Cortar as 3 ciabattas em cubos (como croutons) e espalhar no tabuleiro do frango, envolvendo bem no tempero. Deixar assar mais 15/20 minutos.
Retirar do forno e deixar arrefecer.

Molho:
Esmagar 2 dentes de alho juntamente com os 3 filetes de anchova
Juntar ao preparado anterior 3 pacotes de natas de soja, 2 colheres de sopa de azeite, sal, pimenta e o queijo parmesão ralado. Misturar bem e adicionar o sumo de 1 limão. Provar e rectificar se achar necessário.

Montagem
Cortar a alface em juliana.
Em cima, colocar o frango previamente desfiado, lascas de queijo parmesão e os croutons.
Deitar o molho de forma uniforme sobre a totalidade da superfície e misturar ligeiramente para que o molho possa cobrir a totalidade da salada.


Filé Açoreano à Café de Paris
*
Ingredientes
Medalhões de filé mignon (aprox. 100 g cada)
Manteiga de ervas q.b.
Batatas fritas
Papel vegetal

Manteiga de ervas:
200 g manteiga sem sal
2 colheres sopa de salsa fresca
1 colher sopa de estragão fresco
1 colher sopa de manjericão fresco
1 colher chá de tomilho fresco
1 colher café de oregãos e alecrim frescos
5 alcaparras
3 dentes de alho
2 colheres sopa de conhaque
Sal e pimenta verde q.b.

Preparação
Manteiga de Ervas:
Amasse as ervas com o sal, o alho e a manteiga.
Forme um cilindro de manteiga com o papel vegetal e leve ao frigorífico para endurecer.
Passe os medalhões numa frigideira com um pouco de manteiga de ervas.
Derreta o resto da manteiga e coloque numa molheira para levar à mesa.
Deverá acompanhar com batatas fritas.

Sorbet Gin & Tonic
*
Ingredientes
1/2 chávena de Açúcar
1/2 chávena de Água
Raspa e Sumo de 2 Limas
Gin q.b.
2 chávenas de Água Tónica

Preparação
Numa panela, dissolver o açúcar na água. Deixar ao lume até ficar em ponto de xarope.
Retirar do calor e adicionar as raspas e o sumo de lima. Deixar arrefecer.
Adicionar a água tónica e o gin. Provar e fazer os ajustes a gosto.
Levar ao congelador.
Atenção: este sorbet levará mais tempo a congelar devido ao álcool.

Montagem
Servir e decorar com raspas de lima, pequenas fatias de lima ou a borda do copo com açúcar.

Petit Gateau de Ginjinha
*

Ingredientes
375 gr de Chocolate
75 gr de açúcar
50 gr de farinha
50 gr de manteiga
6 ovos
Ginjinha q.b.

Preparação
Pré-aquecer o forno a 200º C.
Derreter o chocolate e deixar arrefecer.
Bater numa tigela o açúcar, a manteiga e gradualmente ir juntando os ovos, uma pitada de sal e por fim a ginjinha q.b.. Depois de obter um líquido uniforme, juntar a farinha e, quando estiver bem incorporada, juntar o chocolate. Bater até a mistura estar uniforme.
Forrar as formas individuais com papel vegetal, calcando bem para que o papel obtenha a formato da forma. Dividir o preparado pelas formas e colocá-las num tabuleiro de forno.
Deixar no forno durante 10-12 minutos.
Assim que os retirar do forno, retire das formas com a ajuda do papel e sirva de imediato com uma bola de gelado ou uma porção de creme fraiche.


Nota: Reservam-se os direitos de autor originais das receitas apresentadas neste post. O Club Gulae recorre a diversos sites e livros gastronómicos e adapta as receitas à sua inspiração, não tendo o objectivo de assumi-las como suas.

domingo, 20 de março de 2011

"Comer e beber mantém a alma e o corpo unidos."
By Heirich Boll

PEIXE EM LISBOA 2011



O Peixe em Lisboa regressa em 2011 ao Pátio da Galé - Terreiro do Paço. Durante 11 dias, 13 restaurantes, 23 chefes de cozinha, centenas de produtos gourmet, aulas culinárias, provas com especialistas e apresentações de cozinha ao vivo serão alguns dos motivos de interesse do evento.
Consulte o programa detalhado em
www.peixemlisboa.com

By Essência do Vinho

Blog Gosto de Bem Comer


A barra do lado
É hábito bloguístico listar na “barra do lado” outros blogues. Muitas vezes é “io ti do un cappello a te, tu me dai un cappello a me”. É simpático, mas é bom que cada bloguista, ao fazer a sua lista de favoritos ou de sítios recomendados esteja com isto a demonstrar o seu rigor e a fazer a imagem do seu próprio blogue. Já é tempo de o fazer neste “gosto de bem comer”, até como justa compensação ao “malhanço” - em defesa do consumidor - que tenho feito aos milhentos blogues culinários de tias com florzinhas e coraçõezinhos.
... Ainda, por enquanto sem classificação, um novo blogue que promete, o Clube Gulae, de um grupo de amigos ...
By JVC

Paço a passo


O Terreiro do Paço reabriu com um conceito inovador: uma cozinha feita por vários chefs. Mariana Correia de Barros foi ver e ficou convencida com a mudança.
O Terreiro do Paço já foi um dos restaurantes mais emblemáticos da cidade. Um sítio sério, com boa pinta, para almoços e jantares de negócios, com gente engravatada a comer ou petiscar. Até que, há dois anos, a praça foi para obras, o restaurante foi com elas e o chef Vítor Sobral foi à sua vida. O Grupo Lágrimas não desistiu. Ficou com o espaço e a semana passada apresentou um projecto radicalmente diferente, que não tem um, mas vários chefs à frente da cozinha.
Quer isto dizer que vão cozinhar todos ao mesmo tempo? Calma, o espaço é grande, mas não cabem lá todos. “Vão estando à vez”, explica Miguel Júdice, presidente do grupo. E neste caso, fala de chefs como Albano Lourenço (com uma Estrela Michelin no restaurante Arcadas da Capela, em Coimbra), Luís Casinhas (da Cantina da Estrela), Miguel Oliveira (dos restaurantes do Casino Lisboa) e até uns toques de Joachim Koerper (Eleven).
Tanta criatividade junta resulta num projecto que assenta numa cozinha muito variada, que se quer mais descontraída do que o antigo Terreiro do Paço, mas não desleixada. Tal qual como a decoração do espaço. “Português kitsch”, diz o responsável. Um estilo que une vários conceitos diferentes à volta da mesma ideia: o Terreiro do Paço é agora uma tasca fina, com uma ementa feita do melhor de cada um dos chefs.
O restaurante tem cinco possíveis zonas de convívio (ou seja, se combinar com alguém lá, convém avisar onde se vai sentar). Duas esplanadas – uma que dá para o Pátio da Galé, outra para o Terreiro do Paço – abertas de manhã à noite, com uma carta mais leve (saladas, tostas, bruschettas, travesseiros de Sintra, tortas de Azeitão).
Nas duas salas do rés-do-chão os almoços também são simples e a preços acessíveis: há buffet (11€), com uma cozinha fresca à base de saladas e coisas simples, “para combater uma falha que há na Baixa.” No andar de cima é tudo mais formal. Mesas com toalhas brancas, menos luz exterior, um ambiente mais recatado e discreto para almoços à la carte.
É essa mesma ementa, que aos almoços só é servida no tal espaço de cima, que ao jantar serve todos os espaços do novo Terreiro do Paço. E que tem coisas tão diferentes como raviolis negros de bacalhau com broa, perna de borrego com polenta, uma sobremesa a que chamam de “o melhor pão-de-ló do Universo” e uma especialidade francesa, em tempos servida no Eleven: pissaladière. Mais uma prima da pizza, com massa folhada e vários ingredientes por cima.
Numa carta destas, a refeição pode sair a uma média de 30€. “Queremos fazer um restaurante acessível, para pessoas novas que querem beber um copo e sair, ou que querem só jantar num sítio animado.” Para isso, há DJs ao fim-de-semana e um bar, que também vai marcar a nova cara do espaço.
Pátio da Galé – Terreiro do Paço. 21 0995679. Restaurante: Seg-Sáb 12.30-15.00/ 20.00-00.00 (Qui a Sáb até às 02.00). Esplanada: 12.30-00.00

Fula em versão Spray



A Sovena lança um novo Fula, revelando que se trata de um produtos “mais prático, mais económico e que evita desperdícios”. O novo Fula Spray&Go permite, através de um prático doseador, untar frigideiras e formas de bolos, temperar pratos e saladas, e também saltear, tudo sem desperdícios; permitindo assim, uma maior economia no dia-a-dia.
Para o Senior Brand Manager, Rodrigo Pinto, este “é um produto funcional, económico e com o objectivo de facilitar a vida na cozinha, tal como as donas de casa esperam de Fula.”
Fula Spray&Go está disponível nas lojas Continente e El Corte Inglés.

By Vicor Jorge

Carmim lança “Baja Carmim”



A CARMIM, maior produtora de vinhos do Alentejo, introduziu no mercado o ‘Baja Carmim’, tinto proveniente da junção das castas Trincadeira, Aragonez e Castelão.
Limitada a 5.520 garrafas, é uma edição dedicada a coleccionadores. As uvas provenientes da vindima manual dos associados, são descarregadas e imediatamente desengaçadas e esmagadas, sendo depois submetidas a um processo de fermentação, que dura cerca de 2 a 3 semanas.
Com a adição de leveduras seleccionadas inicia-se a fermentação a temperatura controlada (28ºC). Durante este período é feita a maceração ou curtimenta, durante cerca de 15 dias. O vinho estagia em barricas de carvalho francês e português durante 8 a 12 meses em função das provas realizadas periodicamente.
Após este período cumpre, pelo menos, 12 meses de estágio em garrafa, processo que resulta num vinho de aspecto cristalino, cor rubi, aroma evoluído a especiarias, passas, coco torrado e baunilha, encorpado, com suaves taninos. Cada garrafa custa 10,00 euros.

By Rita Gonçalves

Essência do Vinho divulga TOP 10 dos vinhos portugueses



O Quinta da Romaneira Reserva tinto 2008 (Douro), o Vinha do Contador branco 2009 (Dão) e o Quinta do Noval Vintage 2008 (Vinho do Porto), são os grandes vencedores do “TOP 10 Vinhos Portugueses”.

A prova internacional, realizada anualmente no nosso País, reuniu no Porto um leque de especialistas portugueses e estrangeiros oriundos de países como Espanha, Alemanha, Reino Unido, Países Nórdicos, Brasil, Canadá, Estados Unidos.
Foram pré-seleccionados um total de 47 vinhos (sete brancos de 2009; 31 tintos de 2008; e nove Porto Vintage de 2008), pelo Painel de Provas da revista WINE – A Essência do Vinho, avaliados entretanto na passada quinta-feira, horas antes da abertura oficial da oitava edição da Essência do Vinho – Porto.
Entre os jurados internacionais, destacam-se Charles Metcalfe (crítico de vinhos, Reino Unido), Paul J. White (crítico de vinhos, Nova Zelândia), Mark Shipway (jornalista, Canadá), Matthieu Longuère (Master Sommelier, Reino Unido), Carlos Cabral (Wine Educator, Brasil), José Peñín (crítico de vinhos, Espanha), Mads Jordansen (jornalista, Dinamarca), João Pires (Master Sommelier, Reino Unido).

Lista de Vencedores
2009
1º – Vinha do Contador 2009 Dão Branco Dão Sul/Global Wines
2008
1º Quinta da Romaneira Reserva 2008 Douro Tinto (Soc. Agrícola da Romaneira)
2º Quinta do Noval 2008 Douro Tinto (Quinta do Noval Vinhos)
3º Quinta da Leda 2008 Douro Tinto (Sogrape Vinhos)
4º Quinta de S. José Reserva 2008 Douro Tinto (João Brito e Cunha)
5º Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas 2008 Douro Tinto (Quinta do Crasto)
6º Quinta Dona Maria PeMt Verdot 2008 Regional Alentejano Tinto (Júlio Tassara Bastos)
7º Quinta dos Avidagos Grande Reserva 2008 Douro Tinto (Quinta dos Avidagos)
8º Referência Grande Reserva 2008 Douro Tinto (Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo)
Vinho do Porto
Quinta do Noval Vintage 2008 Vinho do Porto Generoso (Quintado Noval Vinhos)

By Rita Gonçalves

Sogrape lança 14.ª edição do Casa Ferreirinha Reserva Especial



Pela 14.ª vez nos últimos 49 anos chega ao mercado um novo Casa Ferreirinha Reserva Especial, agora datado de 2003. Produzido pela segunda vez no moderno centro de vinificação da Quinta da Leda, no Douro Superior, a partir de lotes de uvas provenientes da própria Quinta, de vinhas adjacentes e de zonas altas desta Sub-Região do Douro, o Casa Ferreirinha Reserva Especial tem na sua base as castas das mais tradicionais do Douro Superior, como sejam Touriga Franca, Touriga Nacional, Tinta Roriz e Tinto Cão.
Logo após o final da maceração, o vinho foi transportado para as caves de Vila Nova de Gaia, onde depois das fermentações de acabamento se seguiu a maturação ou “elevage” durante cerca de 14 meses em vasilhas de madeira de carvalho Francês (50% novo).
“O lote final de Casa Ferreirinha Reserva Especial é feito com base numa selecção muito cuidada e contínua dos melhores vinhos, depois de inúmeras provas e análises”, explica Luís Sottomayor, enólogo chefe da Casa Ferreirinha, em nota de imprensa, acrescentando que “esta colheita de 2003, volvidos sete anos de maturação, resultou num vinho de grande classe”.
Para o autor deste Casa Ferreirinha Reserva Especial 2003, que já assinara a colheita de 2001 e o Barca Velha 2000, saborear um vinho como estes “exige tempo e uma preparação cuidada, de acordo com a elegância do momento.”
De referir, finalmente, que foram aprovados pelo IVDP (Instituto dos Vinhos do Douro e Porto) cerca de 19.000 garrafas desta colheita. As treze colheitas de Casa Ferreirinha Reserva Especial que antecederam a agora lançada, de 2003, respeitaram aos anos de 1962, 1974, 1977, 1980, 1984, 1986, 1989, 1990, 1992, 1994, 1996, 1997 e 2001.

By Victor Jorge

Imperial invade Porto, Lisboa e Braga com ‘pão gigante’


A Imperial vai promover uma acção de degustação do emblemático “Coma com Pão”.
Entre os próximos dias 19 e 22 de Março – em Lisboa, no Porto e em Braga – a fabricante nacional de chocolate dá a provar o produto da marca Regina em sanduíches cortadas de um pão gigante.
A iniciativa da Imperial vai decorrer nas principais zonas universitárias e em centros comercias das três cidades.
“A acção de degustação será um sucesso, já que o ‘Coma com Pão’ é um produto que faz parte da memória dos portugueses”, sublinha Manuela Tavares de Sousa, CEO da Imperial.
Relançada recentemente, a tablete de chocolate – que se tornou um sucesso nas décadas de 70 e de 80 – apresenta novo packaging, mais dinâmico e atractivo, direccionado para um público jovem, entre os 6 e os 30 anos, com um estilo de vida activo.

By Rita Gonçalves

sábado, 19 de março de 2011

Tentações: Festival Internacional de Chocolate regressa a Óbidos!



Os apreciadores de chocolate podem saltar novamente de contentamento! Está de volta o Festival Internacional de Chocolate! De 17 de Março a 3 de Abril rume a Óbidos e mime em pleno os seus sentidos!
A nona edição do Festival Internacional de Chocolate de Óbidos apresenta-se sob o tema "Património Histórico de Óbidos", uma homenagem ao património da vila e traz inúmeras actividades e iniciativas nas quais todos os visitantes são convidados a participar.
Muitas das actividades já realizadas nos anos anteriores estão planeadas para acontecer de novo nesta edição do Festival Internacional de Chocolate de Óbidos. Entre elas, destacam-se o Concurso Internacional de Receitas de Chocolate, Concurso Chocolatier Português do Ano, Concurso de Montras de Chocolate e o Concurso Ourives de Chocolate.
Entre toda a programação prevista, o Festival Internacional de Chocolate de Óbidos conta este ano com o Chocolate Lounge e o Espaço Gourmet que permitem a prova de 15 a 20 bolos diferentes por parte dos visitantes. A decorrer ainda, a demonstração de pratos de carne e peixe com chocolate, com o patrocínio da Teleculinária. Uma iniciativa que junta 12 dos melhores Chefs de cozinha em Portugal e que podem ser encontrados na Cerca do Castelo e também em alguns restaurantes da vila.
O Festival Internacional de Chocolate de Óbidos está aberto quintas-feiras e sextas-feiras das 15h00 às 23h00, aos sábados, das 10h00 às 23h00 e domingos, das 10h00 às 20h00. Os preços variam entre 5 euros e 7 euros, havendo preços para eventos e espaços à parte como a Casa de Chocolate das Crianças, Cursos de Chocolataria ou o Espaço Gourmet, Mais informações no Festival Internacional de Chocolate de Óbidos.

1º Jantar Gastronómico | 12 Março 2011 | Tema: Gula | Menu

Menu

Aperitivos
*
Degustação de Azeites e Misto de Pães
Azeite Romeu - Extra Virgem, DOP e de Agricultura Biológica Certificada
Azeite Tojeira - Produto de Agricultura Biológica
*
Degustação
Bombom de Foie Gras e Pimenta da Jamaica
Kir Royal
*
Entradas
Spanakopita
Rustik Caeser Salad
Óbvio Reserva Douro 2008 Tinto
*
Prato Principal
Filé Açoreano à Café de Paris
QMd'O Touriga Nacional & Tinta Roriz 2003 Reserva do Produtor
*
Pré Sobremesa
Sorbet Gin & Tonic
*
Sobremesa
Petit Gateau de Ginjinha
Montes Claros Garrafeira 2006 Tinto
*
Digestivos

Já há prémios da Academia Portuguesa de Gastronomia




Já aí estão os prémios anuais da Academia Portuguesa de Gastronomia. Nos chefes, o eleito é Leonel Pereira, do Panorama Sheraton, em Lisboa (na foto, roubada ao portal da Maria João de Almeida). Na sala, Filipa Clemente, do Tia Alice, em Fátima. Na Literatura Gastronómica, a editora Assírio & Avim, pela colecção sobre gastronomia dirigida por José Quitério. Parabéns a todos aqui do Mesa.

By Duarte Calvão

Um jantar no Restaurante D.O.C.

Há coisas para o qual vale a pena trabalhar
Este post não tem nada a ver com ganhar dinheiro, mas como alguns outros, mostra talvez algumas das experiências (jantares, vinhos, restaurantes) que estão ao nosso alcance se fizermos para isso.  Por vezes um pouco mais de esforço, trabalho e dedicação permitem-nos desfrutar de experiências de vida que não estão ao alcance de  98% das pessoas. Há muita coisa para o qual vale a pena trabalhar…



Sempre que possível eu evito escrever posts off-topic separados por apenas poucos dias, mas ontem estive no meu segundo jantar do G13, desta feita no Restaurante D.O.C., e não queria deixar de partilhar a experiência.
Como já tinha tido a oportunidade de explicar no post do jantar do mês passado, estes jantares do G13, ou Grupo dos 13, reúnem os proprietários dos 13 melhores restaurantes da zona centro de Portugal, e realizam-se uma vez por mês num destes restaurantes.  Para além de um restaurante diferente todos os meses, varia também o produtor de vinhos que “patrocina” o jantar.
Do Grupo dos 13 fazem parte os restaurantes O Cortiço, Muralha da Sé, Casa Arouquesa e Santa Luzia de Viseu.  O restaurante “Os Antónios” em Nelas, o Marquês de Marialva em Cantanhede, Eira da Bica de Oliveira de Frades,  Dolce Bella de Castro Daire, Três Pipos de Tondela, Colmeia e Aquarius da Guarda, A Taberna de Coimbra, e o anfitrião deste jantar, o D.O.C. de Armamar.

Restaurante D.O.C. – Degustar, Ousar e Comunicar
Para quem nunca teve o prazer de conhecer, o Restaurante D.O.C fica situado na belíssima encosta do Rio Douro, rio este que passa mesmo por baixo do restaurante e do seu deck em madeira.  O chefe do D.O.C é o conceituado Rui Paula, que pratica aquilo que se chama de cozinha de autor.  Eu diria mesmo nouvelle cuisine.
Como vão poder ver por algumas das fotos, os pratos primam pela apresentação cuidada, só suplantada pelo sabor da comida na boca.  Os empregados que nos servem dão também uma explicação detalhada sobre a forma como cada prato é confeccionado.  Mais do que uma refeição, no D.O.C disfruta-se de uma experiência sensorial.

O nosso jantar
O menu da noite começou com mini pastel de Chaves, Queijo Brie com compota de 3 pimentos, mini chamuça de alheira e Moura, e para beber,  espumante da Herdade do Perdigão.
Para entrada tivemos carpaccio  de polvo, que para mim fui uma surpresa absoluta, pois estava divinal, e eu nem sou apreciador de polvo.  Para primeiro prato comemos robalo com arroz selvagem.  Nesta altura estávamos a beber branco da Herdade de Perdigão, que eu não apreciei muito, mas que pessoas bastante mais conhecedoras do que eu disseram ser muito bom.
Em seguida passamos para o prato de carne, cachaço de porco bísaro, e bebíamos Pequeno Pintor Tinto de 2007 e Quinta do Monte Pintor Tinto 2007, tudo da Quinta do Monte do Pintor no Alentejo.   Eu não conhecia este produtor, mas gostei muito dos vinhos, incluindo o espumante, com excepção ao branco.
Para sobremesa comemos chamuça de queijo Chevre e gratinado de maça.  Nesta altura bebíamos o melhor vinho da noite, o Monte Pintor Reserva Tinto de 2007.
Como estávamos na zona do Douro, tivemos direito ainda a um Porto Reserva e um moscatel de 1992, reserva particular, e oferta de um dos anfitriões.

Não estando ao alcance de todos (dificilmente se sai de lá por menos de €100 para 2 pessoas), o Restaurante D.O.C. é um daqueles restaurantes que aconselho experimentarem, nem que seja pelo menos uma vez.  O passeio, a comida, e as vistas do interior envidraçado do restaurante justificam o preço.

Tinto Syrah 24 da Quinta do Monte d'Oiro conquista Robert Parker

http://www.ionline.pt/conteudo/98245-tinto-syrah-24--da-quinta-do-monte-doiro-conquista-robert-parker


O tinto SYRAH 24, produzido por José Bento dos Santos na Quinta do Monte d’Oiro, recebeu a classificação de 93 pontos pela prestigiada Wine Advocate, de Robert Parker (o mais famoso crítico de vinhos do mundo), feito que o coloca no pequeno grupo dos 30 vinhos portugueses a que Parker atribuiu, nos últimos 10 anos, uma pontuação igual ou superior a 93.

Logo na sua primeira edição (2007), o SYRAH 24 veio elevar para 10 o número de vinhos deste produtor já classificados por Robert Parker na restrita categoria de 90 ou mais pontos (num universo total de pouco mais de uma centena de vinhos portugueses assim pontuados). Definidos por Parker como "fora de série" e de "complexidade e carácter excepcionais", são eles:
• QUINTA DO MONTE D’OIRO Reserva (colheitas de 2003, 2004, 2006 e 2007);
• QUINTA DO MONTE D’OIRO Madrigal (colheitas de 2008 e 2009);
• AURIUS 2006, por José Bento dos Santos;
• Domaine Bento & Chapoutier EX ÆQUO (colheitas de 2006 e 2007).

Os 2 hectares da parcela 24, que dão origem à selecção massal do SYRAH 24, foram plantados em 2004 com varas trazidas da região francesa de Hermitage, nas Côtes du Rhône, provenientes de vinhas velhas com mais de 50 anos. "Estamos perante uma vinha perfeita de Syrah", como afirma Grégory Viennois, o experiente enólogo francês que acompanha a vitivinicultura da Quinta do Monte d’Oiro.

By António Mendes Nunes

Festival gourmet celebra Lisboa à Prova!



De 12 a 27 de Março a mostra gastronómica Lisboa à Prova regressa à capital. Na sua quarta edição, os melhores restaurantes da cidade, vencedores do concurso, vão mostrar os seus melhores pratos no MUDE - Museu do Design e da Moda.

Ao longo de três fins-de-semana, onde a boa gastronomia é o centro das atenções, vai poder degustar alguns dos pratos dos
melhores restaurantes da capital. A abrir o apetite estarão, dia 12, os restaurantes Faz Figura, Zé Varunca e Casa da Mó. Dia 13, chega a vez de provar as iguarias do Come Prima, La Cottura e Storik. A marcar presença no espaço, As Salgadeiras, Fenícios e Sommer mostram as delícias dos seus pratos no dia 19. Dia 20 terá a oportunidade de se deliciar com os sabores do Koi, Yasmin, Comida de Santo e Taberna dos Arcos. Dia 26 conte com o UAI e A Travessa a deleitar o palato dos presentes. Termine, por fim, dia 27, com os sabores do BBC, Passage to India, 560 e UMAI. Uma ementa de fazer água na boca!

No Lisboa à Prova haverá ainda diferentes tertúlias. "A Gula é Pecado?" "A Cozinha segundo Rafael Bordalo Pinheiro" e dois Ateliers de Experimentação subordinados aos temas "Sal, Azeite e Vinagre" e "Ervas Aromáticas, Flores Comestíveis e Rebentos" com a presença de Foodmarkets relacionados com o tema do Atelier.

A acompanhar a prova das iguarias estão os melhores vinhos portugueses disponibilizados pela ViniPortugal e ainda momentos de degustação da cerveja Premium Sagres Bohémia, pelo patrocinador do projecto, a Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, S.A.

O evento decorre sábados e domingos (12 e 13; 19 e 20, e 26 e 27 de Março), entre as 18h00 e as 00h00. A entrada custa 5 euros, valor que inclui uma degustação e uma bebida. Por mais 2,50 euros tem a possibilidade de comprar mais degustações e a oferta de uma bebida.

À parte do evento irão decorrer, em diversas galerias da cidade, diferentes Acções de Promoção permitindo juntar as artes gastronómicas com as artes plásticas. 25 de Março (Galeria Graça Brandão), 14 de Abril (CAM - Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian) e 21 de Maio (MUDE - Museu do Design e da Moda. Colecção Francisco Capelo).

Parte das receitas obtidas no Lisboa à Prova revertem a favor da Entrajuda, uma IPSS destinada ao apoio de pessoas carenciadas.