sábado, 19 de novembro de 2011

7º Jantar Gastronómico (com Hospes Peritus) | 19 Novembro 2011 | Tema: Gastronomia Molecular



A Gastronomia molecular é a ciência dedicada ao estudo dos processos químicos e físicos relacionados com a culinária. Estuda os mecanismos envolvidos nas transformações dos ingredientes na confeção e investiga os aspectos sociais, artísticos e técnicos da culinária e gastronomia (de um ponto de vista científico).

A expressão "gastronomia molecular" foi criada em 1988, pelo físico húngaro Nicholas Kurti, da Universidade de Oxford, e pelo químico francês Hervé This.


Anthony Bourdain em Lisboa



Anthony Bourdain (na foto), o chefe nova-iorquino que se tornou mundialmente famoso quando escreveu o sensacional "Cozinha Confidencial", deve estar por Lisboa no fim deste mês para gravar mais o programa "Não Aceitamos Reservas" ("No Reservations", no original), que a SIC Radical exibe já há uns tempos.

Quem estiver com ele, já sabe, se o querem ver feliz, é dar-lhe carne de porco e mariscos, de preferência em ambientes "beras". Algo que não deve ser difícil de encontrar cá na terra.

By Duarte Galvão

A tasca Povo abre quinta-feira e promete fado e petiscos



No Cais do Sodré de Lisboa, as novidades não param: em simultâneo com a inauguração da artística Pensão Amor, no dia 17, e a uma semana da abertura do vizinho Bar da Velha Senhora, apresenta-se o Povo, nova tasca portuguesa com petiscos, vinho e com fado.

Na rua Nova do Carvalho, Cais do Sodré lisboeta, um painel da autoria de Leonor Morais cobria ainda a fachada do antigo Arizona, escondendo uma composição em azulejo evocando "caubóis" em acção. No painel, a artista inscreveu as palavras "Povo", "Ovo", "Gente", "Fio", Rua", "Mundo" e "Palavra". Uma primeira entrada no conceito do novo Povo, que abre portas no dia 17, em simultâneo com a festa de inauguração do artístico edifício em que está inserido, a Pensão Amor.

O Povo será um "espaço, com ligação ao fado, onde se pode comer", resumiu à Fugas Alexandre Cortez - da CTL - Cultural Trend Lisbon, empresa que gere outros projectos na área do lazer e cultura (como o vizinho MusicBox) e que também irá gerir este novo espaço.
O mote é o da "recriação do espírito de uma tasca", avança Cortez. O Povo vai ser também uma residência artística mensal para novas "vozes" - intérpretes e compositores - de fado. O resultado final dessa residência passará pela gravação de um disco. 

Numa primeira fase, a "tasca" servirá petiscos tipicamente portugueses (moelas, pataniscas, ovos verdes, peixinhos da horta, salada de polvo ou de orelha) ao final da tarde e à noite (das 18h às 04h, de 3.ª a domingo). A partir de Janeiro, o Povo prevê servir almoços.  

By Tiago Pereira Carvalho

Lisboa recebe grandes chefes Relais & Châteaux

http://mesamarcada.blogs.sapo.pt/393166.html
Nomes consagrados da cozinha mundial como os chefes Michel Guérard, Georges Blanc, Régis Marcon, Jean-Michel Lorain, Gérald Passédat, Michel Troisgros ou Sébastien Bras (filho e continuador de Michel Bras) e outros chefes internacionais de grande prestígio, num total de 60, vão estar em Lisboa a partir de amanhã para participarem no 37º Congresso Internacional da Relais & Châteaux. No mercado da ribeira, além de tomarem um pequeno-almoço “típico” num dos cafés das traseiras, ouvirão o presidente da Academia Internacional de Gastronomia, José Bentos dos Santos, falar-lhes de peixe, conservas de peixe e sustentabilidade.

O congresso, cujos trabalhos vão decorrer no Pátio da Galé, no Terreiro do Paço, começa amanhã com um jantar volante em que as equipas das unidades portuguesas que fazem parte da Relais & Châteaux (Quinta das Lágrimas, Quinta da Romaneira, Casa Velha do Palheiro, Casa da Calçada, Vila Monte, Fortaleza do Guincho e Eleven) vão servir especialidades bem conhecidas dos portugueses, alguns com variações introduzidas pelos respectivos chefes, como leitão da Bairrada, empada de galinha de Beja, arroz de lingueirão, peixe ao sal, sardinhas assadas com quinoa e caril de Madras, cataplana de camarão com chutney de malaguetas e manga, com molho de coco, tripas à moda do Porto, bacalhau com broa de milho, espetada regional com bolo de caco e manteiga de alho, mini-filetes de peixe-espada preto, filete de raia em caldeirada e porco preto à portuguesa. Na segunda-feira, Joachim Koerper, que é Grand Chef Relais & Châteaux, receberá os chefes para um jantar de cataplana no Eleven.

By Duarte Calvão

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

5º Jantar Gastronómico | 20 Agosto 2011 | Tema: Cocktails & Mistery Bags | Reportagem Fotográfica

Cocktails & Amuse Bouche
By Hospes Peritus

Long Island Iced Tea

Bolinhos de Caranguejos

Bulldog & Fever Tree Tonic

Mini-Cornetos de Fígados de Pato

Mistery Bags
Salmão – Ananás – Endívia
Lombo Porco Preto – Pistáchios – Pepino
Fruta Época – Claras – Manjericão

Ceviche de Salmão e Ananás em barquinho de Endívia
Salmão fumado em barquinho de Endívia e Maionese de Ananás

Trouxinhas de Porco Preto com Pesto de Pistáchios e Pepino amanteigado

Bolo de Chocolate e Manjerição com molho de Framboesas

Sangria de Espumante


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O CSI da Comida

Uma empresa aplica técnicas forenses para descobrir o material genético dos alimentos e detetar possíveis fraudes sobretudo nos destinados às marcas brancas dos hipers.
De que é feito um pastel de bacalhau? E um queijo de cabra terá mistura de leites de outros animais? Haverá vestígios de carne numas almôndegas de soja?
A Bioprimier, empresa que detém o único laboratório privado em Portugal acreditado em técnicas de biologia molecular aplicáveis a amostras alimentares, consegue responder a todas estas questões.
Com métodos dignos da famosa série de investigação criminal CSI. O segredo está em extrair o ADN, uma espécie de assinatura de cada produto. A partir daí consegue-se dissecar os alimentos, determinando ao pormenor qual a sua composição.
Com este método de perícia, os supermercados procuram garantir a qualidade dos produtos de marca branca, pelos quais são responsáveis. Pedem para detetar organismos geneticamente modificados, vestígios alergénicos, as espécies de peixe utilizados em alimentos mais processados, como rissóis. Os resultados são determinantes para a elaboração do rótulo e, sobretudo, para a relação do cliente com o seu fornecedor.
By Luísa Oliveira

Margão lança oito novidades



A Margão apresentou recentemente oito novas sugestões de Ervas e Especiarias em frasco de forma a responder às novas tendências de cozinha e sabor.
As novidades são: o Estragão em Folhas, os Coentros em Folhas, a Hortelã Menta, o Funcho, os Cominhos Grão, a Mostarda em Grão, o Cardamomo Grão e o Caril Madras Forte.

O mistério do mais temido dos críticos gastronómicos franceses


Foi preciso persistência, mas ao fim de uma troca de e-mails que durou algumas semanas o mais temido crítico gastronómico francês acedeu dar uma entrevista, a primeira à imprensa portuguesa. Na sede do diário Le Figaro, onde é grande repórter, levantou a ponta do véu sobre a sua forma de fazer apreciações a restaurantes e disse acreditar que, mais ano menos ano, a gastronomia portuguesa vai alcançar o reconhecimento que merece.


Trabalhou em diversas publicações até começar a escrever sobre restaurantes na influente revista Gault&Millau. Foi editor-chefe da emblemática Cuisine et Vins de France revista fundada em 1947 pelo gastrónomo Maurice Curnonsky e está há cerca de 25 anos no conceituado diário Le Figaro, onde é actualmente grande repórter.

Que diferenças encontra na gastronomia dos dias de hoje em relação à sua primeira crítica?
É muito mais leve, simples, legível e menos pretensiosa. Os tempos de cozedura dos alimentos são mais reduzidos e os sabores mais acentuados. Houve uma modificação completa na forma de trabalhar os legumes, o que me parece uma evolução muito boa.

E Portugal, já visitou?
Não conheço assim muito bem. Estive lá três ou quatro vezes.

O que é que recorda da cozinha portuguesa?
Achei que tinha personalidade mas era fácil de compreender. Era muito viva e luminosa. Lembro-me do peixe, do vinho verde. O peixe era deslumbrante. Tenho boas recordações.

Não foi ao sul?
Não. Mas tenho que voltar. Esta conversa está a dar-me vontade de voltar (risos). Neste momento em Portugal vive-se uma espécie de dilema. Por causa da popularidade da cozinha espanhola, e agora da Dinamarca, as pessoas questionam-se por que é que a gastronomia não tem mais projecção internacional. Um país com oito séculos de história, com uma cozinha tradicional forte, produtos de qualidade, muitos deles certificados como DOP e IGP, e continua desconhecido para os gastrónomos.
Isso acaba por mudar. É um pouco como os adultos. Uns têm sucesso aos 24 anos e há outros que têm de esperar até aos cinquenta ou mais. Em Portugal as coisas são boas é uma questão de esperar e a popularidade vai acabar por chegar.

Acha que é um tesouro por descobrir?
Acho que é um tesouro a descobrir, tal como é o Vietname e a Síria, que é extraordinária, apesar dos problemas que tem agora. Há países onde quase não existe tradição culinária, como a Bulgária, alguns em África. Mas hoje há mais abertura, o que significa uma oportunidade para alguns países.

Portugal está nesse patamar...
Completamente. Deve seguir a sua identidade, os produtos regionais, e as coisas vão acontecendo. É que, frequentemente, a actualidade acerca de um país é um bocado manipulada. Agora é a Dinamarca, mas provavelmente daqui a três anos pode ser Portugal. Durante dez anos só se falava de Espanha, de uma forma um pouco excessiva.
Agora fala-se na Dinamarca, também um pouco de mais. Eu fui a Copenhaga e pensava que ia encontrar uma cidade muito gastronómica, mas as pessoas não são gourmets. No entanto, há uma dezena de restaurantes muito bons. Mas são apenas dez, o que não é suficiente para fazer uma identidade gastronómica.

E os restaurantes, como é que os avalia, toma notas?
Só tomo notas mentais, mas estou atento a tudo, analiso tudo. Para mim, um restaurante não é apenas o prato, excepto aqueles muito técnicos em que não há mais nada além do prato. Nesses casos concentro-me no prato, mas para mim é um conjunto de factores.
O cheiro, a música, a iluminação, as sensações, o pessoal. É um todo. Não posso dizer às pessoas para irem a um lugar que é triste ou austero. Tenho que lhes relatar isso, descrever bem a experiência a todos os níveis. As coisas têm de estar bem calibradas.

Mas os factores de avaliação têm um peso diferente.
Depende. Penso que em cada lugar, seja numa crêperie, num balcão japonês, num restaurante italiano, num gastronómico ou num café, têm que se adequar os instrumentos de medida. E dizer 'esta crêperie é muito boa'. Mesmo que o espaço não seja muito confortável e tenha um cheiro intenso, mas onde o crepe é bom, e o ambiente é agradável e genuíno. Tem que se ter alguma flexibilidade e não certezas absolutas.

Mas valoriza mais a comida?
Sim, mas às vezes a comida é média e está tudo bem. É o tal conjunto. A comida tem que ser no mínimo correcta, mas não tem que ser necessariamente muito boa, aí pode prevalecer o ambiente, a simpatia. Se vou comer um bife com batatas fritas em que a carne está no ponto, as batatas são boas e o ambiente também, é perfeito!

E começou a escrever sobre gastronomia na Gault&Millau?
Em 1981, comecei no meio de Maio. Nessa altura a revista estava à procura de um jornalista, eu fui mas disse-lhes que não sabia nada sobre comida. Eles disseram que não havia problema porque ia aprender com eles. Acabaram por não me ensinar nada e preferiram empurrar-me para a piscina. Tive que aprender a nadar sozinho. Aprender a degustar.

Como é que se aprende a degustar?
Tem que se estudar, observar, escutar. Não tem que se ser um grande especialista. Quando se é demasiadamente apaixonado e especializado, é difícil manter o distanciamento. E para mim o distanciamento é o ponto mais importante para se fazer crítica [pega na garrafa de água que está em cima da mesa e exemplifica].
Se estamos muito perto de um objecto temos dificuldade em analisá-lo. Temos de conseguir ver as três dimensões [afasta a garrafa], porque se estivermos dentro da garrafa é impossível. Para mim os apaixonados, os especialistas, estão perdidos no interior da garrafa e querem estar lá dentro. Pensando na gastronomia como se fosse uma casa, eu prefiro estar aqui [distante].

O que é estar "dentro da garrafa"? São os amigos, os jornalistas...
Sim, o guia Michelin e outros. Há pessoas que gostam desse casulo, como se fosse uma espécie de ventre materno. É outra visão. Eu prefiro estar um pouco de lado, à distância. É óptimo.

Essa posição traz-lhe alguns inimigos?
Como eu não tenho vida social não sei quem são os meus inimigos. A minha vida privada é ao redor de alguns amigos, nunca vou a cocktails, jantares, viagens e essas coisas, por isso nunca me cruzo com chefs. Sei que tenho muitos inimigos mas nunca os encontro (sorri).

Também fez parte do júri do primeiro ranking dos 50 melhores restaurantes do mundo.
Estive nas duas primeiras listas e tentei fazer alterações porque achava a classificação absurda. Não havia restaurantes asiáticos, nem jurados asiáticos. Apontei estas falhas e até tentei constituir um painel de jurados asiáticos. Depois apercebi-me que aquelas pessoas não iam àqueles restaurantes todos. Não era uma coisa séria, deontológica. Eu próprio, que tenho a oportunidade de viajar bastante [no Le Figaro, François Simon também escreve sobre viagens, moda e perfumes], faço reservas noutro nome e no fim pago a conta [tira da carteira três cartões de crédito com nomes diferentes], não consigo ir a todo o lado, não tenho tempo. Participei para tentar melhorar alguns aspectos, mas desisti.

By Fortunato da Câmara

O Porto à espreita das estrelas do guia Michelin

A visibilidade que o recente "boom" turístico tem dado à cidade e a notada presença de inspectores do famoso guia vermelho em alguns dos mais destacados restaurantes espalhou a ansiedade pela Invicta.

Os olhares recaem sobretudo sobre os chefs Ricardo Costa, Rui Paula e Pedro Lemos, apontados como mais sérios candidatos à ambicionada distinção. E se os dois últimos dão o nome a casas próprias (no Porto e no Douro, no caso de Rui Paula) e moldadas segundo o conceito pessoal, rapidamente tendo conquistado a aprovação da clientela, já com Ricardo Costa a situação é bem diferente.
Depois de, em 2009, ter reconquistado a estrela para o Largo do Paço, o jovem chef aceitou o desafio de liderar os fogões do ousado projecto do Hotel The Yeatman, na marginal de Gaia, cujos responsáveis nunca esconderam a ambição de reconhecimento internacional. Um ano depois da abertura e do árduo trabalho desenvolvido, Ricardo Costa diz que o restaurante tem finalmente a marca da sua equipa, assumindo o conceito que definiram: uma carta em linha com o que se faz nos melhores restaurantes do mundo, que privilegia a ligação com os vinhos portugueses.

Curiosamente, os três parecem desenvolver conceitos complementares, já que enquanto Rui Paula coloca a ênfase na criatividade com que interpreta o receituário e produtos regionais, Pedro Lemos explora o potencial e qualidade dos produtos autóctones.
Além de se apontarem mutuamente como potenciais estrelados, os três chefs coincidem também noutras apreciações: não trabalham com essa obsessão; o Porto merece a distinção do guia francês; e toda a restauração da cidade beneficiaria com ela.

By José Augusto Moreira

sábado, 5 de novembro de 2011

6º Jantar Gastronómico | Novembro 2011 | Tema: Game Night | Teaser

O Club Gulae está pronto para receber um grupo de amigos para uma Game Night! Temos as cartas, a mesa e as fichas... O que precisamos? De comida!
 
A comida de uma Game Night deve ser simples... Quanto mais tempo se gasta a comer, menos tempo se joga.

Game Night is ON!