Avillez começa por contar que o espaço é um sonho antigo. "Desde há sete anos, para aí, queria ter um para reunir amigos. Amigos de amigos, com outro registo. Descontraído, mas cuidado." Para isso, criou um restaurante informal, mas atento aos pormenores. Há azulejos Viúva Lamego, louças Costa Nova, Vista Alegre, Vida Portuguesa e Bordalo Pinheiro. A cozinha, afirma, é paralela à simplicidade vs requinte: "É sofisticada, mas simples. Os pratos são tradicionais, aqueles que temos o conforto de saber o que são, mas muito bem feitos e com alguns toques de criatividade e influências de viagens".
O México, foi uma das suas últimas escolhas e aparece no Prego MX LX (do México para Lisboa), servido fatiado, com guacamole, cebola roxa, e outras tantas iguarias sul-americanas. Há ainda o prego à Pequim, inspirado no pato à pequim que comeu num restaurante chinês, mas não na China: "Não é nada específico, mas um aglomerado de viagens, pessoas que me rodeiam, restaurantes e casas onde fui estando." José Avillez deixa claro que foi tudo pensado ao pormenor, e salta de novo para o tema decoração: "É isso. Portuguesa, com influências de viagens, sítios onde estive, peças que gostei, outras trazidas da casa das minhas tias, dos avós. É um conjunto de vivências de várias pessoas, mas focado na minha, no meu crescimento pessoal."
O tradicional português é uma das marcas e estende-se à tal placa onde se lê "Cantinho do Avillez" e que será pendurada lá fora: "Não se refere a um canto, mas ao lugar. É inspirada nas das ruas das zonas históricas e serve para criar esse ambiente do cantinho ser o lugar. O conceito do restaurante é a atenção e o carinho na identidade de cada coisa. Cada objecto conta uma história, assim como cada prato".
Depois da sua surpreendente saída do Tavares, em Janeiro, José Avillez terá agora dois restaurantes a seu cargo. O "Belcanto", mais antigo, vai dar continuidade à alta cozinha que fazia na rua da Misericórdia. O "Cantinho do Avillez", por outro lado, foi pensado para ser mais descomprometido: "Queremos fazer boa cozinha, independentemente de ser tradicional, contemporânea, ou de vanguarda. Há cozinha boa e má e nós marcamo-nos na linha da boa, em vários estilos".
O Chef Avillez afirma que "sentia falta, e saudades, de fazer pratos simples, que trazem memórias" da casa da avó, da tia, da mãe. "É possível tirar tanto prazer no grande bacalhau à Brás, como no Mergulho no Mar [dos pratos mais elaborados que tinha no Tavares]." No "Cantinho do Avillez", o registo é descomplicado e o tacho pode mesmo vir para a mesa. Há almoços, jantares e ceias até às 2h00: "É um registo descontraído, com uma comida de qualidade elevada. Como quando recebemos pessoas em casa. Queremos dar prazer a quem se senta na nossa mesa."
O México, foi uma das suas últimas escolhas e aparece no Prego MX LX (do México para Lisboa), servido fatiado, com guacamole, cebola roxa, e outras tantas iguarias sul-americanas. Há ainda o prego à Pequim, inspirado no pato à pequim que comeu num restaurante chinês, mas não na China: "Não é nada específico, mas um aglomerado de viagens, pessoas que me rodeiam, restaurantes e casas onde fui estando." José Avillez deixa claro que foi tudo pensado ao pormenor, e salta de novo para o tema decoração: "É isso. Portuguesa, com influências de viagens, sítios onde estive, peças que gostei, outras trazidas da casa das minhas tias, dos avós. É um conjunto de vivências de várias pessoas, mas focado na minha, no meu crescimento pessoal."
O tradicional português é uma das marcas e estende-se à tal placa onde se lê "Cantinho do Avillez" e que será pendurada lá fora: "Não se refere a um canto, mas ao lugar. É inspirada nas das ruas das zonas históricas e serve para criar esse ambiente do cantinho ser o lugar. O conceito do restaurante é a atenção e o carinho na identidade de cada coisa. Cada objecto conta uma história, assim como cada prato".
Depois da sua surpreendente saída do Tavares, em Janeiro, José Avillez terá agora dois restaurantes a seu cargo. O "Belcanto", mais antigo, vai dar continuidade à alta cozinha que fazia na rua da Misericórdia. O "Cantinho do Avillez", por outro lado, foi pensado para ser mais descomprometido: "Queremos fazer boa cozinha, independentemente de ser tradicional, contemporânea, ou de vanguarda. Há cozinha boa e má e nós marcamo-nos na linha da boa, em vários estilos".
O Chef Avillez afirma que "sentia falta, e saudades, de fazer pratos simples, que trazem memórias" da casa da avó, da tia, da mãe. "É possível tirar tanto prazer no grande bacalhau à Brás, como no Mergulho no Mar [dos pratos mais elaborados que tinha no Tavares]." No "Cantinho do Avillez", o registo é descomplicado e o tacho pode mesmo vir para a mesa. Há almoços, jantares e ceias até às 2h00: "É um registo descontraído, com uma comida de qualidade elevada. Como quando recebemos pessoas em casa. Queremos dar prazer a quem se senta na nossa mesa."
By Maria Catarina Nunes
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